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Meus caros leitores, o cenário político do Rio de Janeiro está mais quente que um dia de verão em Copacabana! A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de São Paulo, nos traz um panorama que faria até o Cristo Redentor arregalar os olhos, se ele pudesse.
Eduardo Paes, o eterno menino prodígio da política carioca, parece estar surfando uma onda de popularidade tão alta quanto o Pão de Açúcar. Com impressionantes 56% das intenções de voto, Paes não apenas lidera a corrida, mas praticamente deixa seus adversários comendo a poeira do Sambódromo após a passagem das escolas de samba.
Como diria o saudoso Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra", mas parece que os cariocas estão dispostos a correr esse risco. A diferença entre Paes e seus concorrentes mais próximos é tão grande que poderíamos compará-la à distância entre a Zona Sul e a Baixada Fluminense - não apenas geográfica, mas também metafórica.
Alexandre Ramagem, do PL, e Tarcísio Motta, do PSOL, empatados tecnicamente com 9% e 7%.
Mas não nos precipitemos! Como bem observou Machado de Assis, "a vida não é um jogo de xadrez onde basta conhecer as regras para vencer". E na política carioca, meus amigos, as regras mudam mais rápido que as marés da Baía de Guanabara.
O que mais chama a atenção nesta pesquisa não é apenas a liderança de Paes, mas o abismo que o separa dos demais candidatos. É como se o prefeito estivesse em um helicóptero sobrevoando a cidade, enquanto seus adversários tentam alcançá-lo a pé, subindo a ladeira da Glória.
Nos cenários de segundo turno, então, Paes se mostra imbatível como o Vasco da Gama em seus áureos tempos. Com 68% contra Ramagem e 62% contra Tarcísio Motta, o atual prefeito parece ter encontrado a fórmula mágica para conquistar o coração dos cariocas. Será que ele descobriu o segredo de transformar água em chope?
Mas nem tudo são flores no jardim de Paes. A rejeição, essa pedra no sapato de todo político, ainda incomoda. Com 19% de rejeição, ele está em melhor situação que seus adversários, mas não pode se dar ao luxo de relaxar. Afinal, como diria Vinícius de Moraes, "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".
O grau de conhecimento dos candidatos também revela muito sobre esta eleição. Enquanto Paes é conhecido por 68% do eleitorado "muito bem", seus adversários parecem ser mais misteriosos que a receita da feijoada da Tia Surica. Alexandre Ramagem, por exemplo, é desconhecido por 53% dos eleitores. É como se ele fosse um turista perdido na Rocinha, tentando encontrar o caminho para a prefeitura.
Em suma, meus caros leitores, o que vemos é um cenário político tão previsível quanto imprevisível. Eduardo Paes lidera com folga, mas na cidade maravilhosa, onde o samba encontra o mar e a política se mistura ao carnaval, tudo pode acontecer.
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