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A indústria da fast food, ocupou praticamente todo mercado consumidor na gastronomia. A alimentação sofisticada, elaborada a partir dos grandes chefes, ficou ainda mais distante, mesmo assim alguns pontos podem ser considerados.
Nem por isso a produção de alimentos saudáveis deixou de ser a preocupação para grande parte da sociedade. Na Europa, a boa alimentação é mais respeitada, existe rigor na escolha dos ingredientes e produtos de consumo. De forma geral existem poucas iniciativas educativas para ensinar a plantar e criar animais em condições adequadas no mundo. O ambiente de abate, de colheita e armazenamento, são os principais meios para que tudo cheguem à mesa do consumidor de forma mais saudável e segura.
É neste ponto que o governo deve estar atento e fiscalizar para que regras determinadas sejam cumpridas. A educação básica e saúde pública ficaram avistadas pelo retrovisor em muitos países.
O Brasil é um dos mais anti-higiênicos em vários setores de venda direta e direta ao consumidor. Supermercados, quitandas, bares, lanchonetes, restaurante e comidas industrializadas sobre toda sorte de risco, que certamente fazem do seu estômago um campo de explosão, onde os sinais começam pelos gases.
Se hoje damos prioridade e incentivos fiscais às empresas que produzem animais em condições mecânicas, no mínimo questionáveis é porque ajudam na balança comercial de vários países e fazem a felicidade dos traders.
Os pequenos e médios produtores do mundo inteiro são asfixiadas por normas financeiras e de proibições, eliminando a criação de empregos e achatando a produtividade de qualidade. COVID-19, vamos lembrar da Peste
de Marseille de 743, a gripe espanhola no início do século 20, as gripes asiáticas de 1957, 2003 e 2009.
As epidemias e pandemias se disseminaram por falta de enxergar o mundo, o que fez com que a sociedade não se preparasse ou soubesse se antecipar a elas, achando que são coisas do passado.
Na maioria dos países, deixou-se de investir na saúde pública e na educação básica e passou-se a tratar o ato de se alimentar como ação mecânica igual a de um animal, trazendo uma taxa de obesidade alarmante no mundo. Tudo reforçado por anúncios publicitários na TV e nas redes sociais.
Eu não quero ser pessimista, mas, a priori, até agora, o mundo sempre esquece de tudo muito rápido. Será que o melhor caminho não seria incentivar a produção agrícola de pequenos produtores bem formados intelectualmente e de alto preparo técnico, cientes dos seus atos, respeitando a sua cultura e a sua tradição com normas de higiene e baseada no respeito aos outros?
Num mundo tão globalizado em que vivemos hoje, não podemos desrespeitar as tradições dos povos, mas sim, precisamos ajudar a melhorar as condições de criações de animais de abate e de venda de forma sustentável. O pós pandemia vai ditar normas, que se inclua a boa alimentação e hábitos saudáveis.
Foto: Reprodução.
PALOMA RODRIGUES – Digital Analys-influencer, Nutricionista, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UNIRIO, jornalista e diretora de Finanças da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI
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