Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Lula enfrenta pressões de partidos aliados por mudanças ministeriais para fortalecer a relação com a base na Câmara e no Senado. Trocas pontuais, como a saída de Paulo Pimenta, refletem a disputa por espaço entre as legendas e o desafio político até 2026
A expectativa por mudanças no primeiro escalão do governo Lula tem sido o centro das atenções na política em Brasília neste início de ano. Com o Congresso de recesso e prestes a eleger os novos presidentes da Câmara e do Senado, a definição dos novos ocupantes do primeiro escalão será crucial para definir a relação do Executivo com o Legislativo este ano.
Sem agradar os caciques que controlam o Congresso, o governo não conseguirá aprovar matérias com apoio popular que terão peso na disputa eleitoral de 2026, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Nessa equação, está, ainda, o pagamento de emendas parlamentares, que foi uma pedra no sapato tanto do governo quanto do Congresso em 2024.
A expectativa é de que as mudanças nos ministérios, se autorizadas pelo presidente, sejam realizadas até 21 de janeiro, quando deve ocorrer a primeira reunião ministerial do ano. A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, na semana que passou. “O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há um indicativo do presidente de que as mudanças que ocorrerem, ele deve fazer neste mês, até para quem entrar ter mais tempo de fazer as alterações que o presidente espera. Nós teremos uma reunião de ministério no dia 21 e eventualmente as alterações, se o presidente assim decidir, podem ser feitas antes dessa reunião ministerial”, disse o ministro Rui Costa (Casa Civil) à GloboNews.
Divisão
Além do PT, com 11 ministérios, o governo tem atualmente ministros do PDT, PCdoB, PSol, Rede, Republicanos, PP, MDB, PSB, do União Brasil e do PSD. Os quatro últimos são os que ocupam mais chefias de pastas no primeiro escalão depois do partido do presidente, com três ministros cada.
Fonte Times Brasília
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!