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Em tempos de polarização na política nacional, o velho e bom rádio continua sua jornada, esteja onde estivermos. O campeão de audiência no Centro-Oeste do Brasil que o diga. Joel Silva sabe das coisas. Faz rádio desde seus 16 anos de idade. Inspirado nas vozes mais respeitadas do rádio brasileiro, não perde suas esperanças na melhora da qualidade da política nacional.
Na verdade, rádio sempre foi rádio. O Rio de Janeiro tem, em suas ondas médias e tropicais, emissoras do gosto nacional. Se bem que o AM virou FM, numa potencialidade que une o Oiapoque ao Chuí. O rádio virou modismo nos aparelhos celulares do mundo moderno.
É muito raro encontrar, nos estádios das capitais, alguém com um rádio colado nos ouvidos. No interior do Brasil, no entanto, ainda há o cultivo da tradição. O rádio acompanha seu dono sem desgrudar de seus ouvidos. Nesse interior, ainda continua o costume de sentar no banco da praça para se ler o jornal diário da cidade. Ouvir o rádio também está nesse kit.
Os tempos modernos inspiram novidades a cada dia que passa em tecnologia. Será que o rádio vai jogar a toalha no chão, se rendendo ao modernismo desenfreado? Acredito que não. Ele é o companheiro das madrugadas, sejam quentes ou frias. Faz parte das residências brasileiras desde sua chegada até nós. O rádio é o rádio.
Em terras de Henry Maksoud, Rubens Corrêa e Roberto Duailibi, Aquidauana - MS deu ao rádio Joel Silva. Assim como ele, o rádio deu ao Brasil ícones em diferentes épocas. Todos eles fazem parte dessa história na vida brasileira.
João Carlos Silva
Articulista e Consultor
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