O RIO EM CIMA DO MURRO: Estado do Rio, parado por conta da politicagem do 'toma lá, dá cá'

O RIO EM CIMA DO MURRO: Estado do Rio, parado por conta da politicagem do 'toma lá, dá cá'

O Estado do Rio que amargava grande crise, ressurgiu das cinzas com a política de outrora da recuperação fiscal e com o equilíbrio financeiro através da venda da CEDAE.

O desafio inicial do governo Cláudio Castro, foi o de acalmar o legislativo ainda em ebulição por conta do impeachment do ex governador Wilson Witzel, e conseguiu outrora com sucesso.

Para governar em plena crise política o governador Cláudio Castro, como em costura de colcha de retalhos, conseguiu governar com política de coalizão que resultou na vitória de sua reeleição no 1° turno.

O próximo evento importante foi a eleição do presidente da ALERJ e o nome de consenso foi o do deputado campista Rodrigo Bacellar, porém, um grupo de parlamentares rebeldes acreditando que haveria traição com o voto secreto conseguido na justiça, embarcaram em uma canoa furada, pois, o imbróglio que chegou a esfera judicial acabou com a votação aberta e os insurgentes nem conseguiram lançar a chapa de oposição, com a desistência do deputado Jair Bitencourt.

Com a confirmação de Bacellar na presidência, elegem os representantes das comissões e composição da mesa diretora. Nesse momento a política que deveria estar livre para fazer o executivo andar, esbarra em entrave de antigos legisladores aliados, que em política de oposição retrógrada travam a pauta, atrasando o desenvolvimento das políticas públicas, para negociar e priorizar os espaços eleitorais para fortalecimento ao pleito de 2024.

O governo mesmo travado tenta avançar na proposta de desenvolvimento com política de investimento nas prefeituras do interior. Por sua vez, Rodrigo Bacellar, mesmo com a chantagem da oposição, "se vira nos 30", pra fazer a política andar.

Articulações para 2024, parece começar mais cedo no Rio de Janeiro

Nessa política de "toma lá, da cá, o governo Federal e Estadual começam a medir forças, face os interesses nas vindouras eleições de 2024 e neste sábado (6), o ex presidente da ALERJ e atual Secretário de Relações Institucionais da presidência - André Ceciliano, na companhia do Ministro das Relações Institucionais - Alexandre Padilha, reuniram em evento no município de Mendes, com um grupo de parlamentares e Prefeitos com pretexto de discutir investimentos federais, quando na verdade parece que os dados começaram a ser jogados e a antecipação do jogo para articulação das alianças com os candidatos a prefeitos em 2024 se inicia em pleno vapor.

Esse tipo de política que coloca os interesses eleitorais na frente da política de estado, vai exigir do governador Cláudio Castro e do Presidente Bacellar, costurar uma nova aliança para ocupação dos espaços de poder, com aqueles verdadeiramente comprometidos com a política atual de desenvolvimento do estado.

A expectativa fica por conta de aguardar o time que o governador Cláudio Castro, vai escalar para jogar no 2° tempo que já começou, depois do pre-lançamento do nome do filho do ex-presidente Bolsonaro, como possível candidato a prefeito do Rio pelo PL, partido do Governador e Marcelo Freixo se filiando ao PT e informando que nome de Eduardo Paes é unanime para 2024 no Rio.

Outros nomes disputam o apoio do Governador na corrida eleitoral como o Deputado Estadual bolsonarista Alan Lopes (PL-RJ) e Dr. Luizinho atual Secretário de Saúde.

Matéria: Fernando Annibolete.

Foto: Instagram.

 

Por Jornal da República em 07/05/2023
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