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Em uma ação que ecoa o ditado "é de pequeno que se torce o pepino", a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) e a 16ª DP (Barra da Tijuca) uniram forças na operação Infância Vendida, desvendando uma prática lamentável na movimentada Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Três mulheres, de 30 e 37 anos, foram presas em flagrante por explorar os próprios filhos, crianças entre 2 e 12 anos, em atividades de venda de balas e panos de prato e pedidos de dinheiro em sinais e portas de estabelecimentos comerciais.
Esta operação, deflagrada na noite de sábado (27), lança luz sobre uma realidade perturbadora onde a inocência é comercializada sob o olhar distante de quem deveria protegê-la.
As crianças, utilizadas como ferramentas de sensibilização, eram colocadas em situações de vulnerabilidade, enquanto as acusadas supervisionavam à distância, algumas habitualmente posicionadas em frente a uma drogaria, outras dispersas pela avenida.
HERÓIS DA INFÂNCIA: OPERAÇÃO CONTRA EXPLORAÇÃO INFANTIL NA BARRA DA TIJUCA
A delegada Ana Carolina Lemos, titular da DCAV, destacou a liberdade com que as crianças e adolescentes transitavam, enquanto arrecadavam uma média de R$ 250 em vendas por dia, uma quantia que, à primeira vista, pode parecer insignificante, mas que revela a magnitude da exploração sofrida.
As mulheres foram detidas e enfrentarão acusações graves, incluindo maus tratos, abandono de incapaz, abandono intelectual e submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento. Encaminhadas ao sistema prisional, aguardam a decisão da Justiça, enquanto a sociedade reflete sobre a gravidade de seus atos.
Além da ação policial, a operação Infância Vendida também teve um componente educativo, com a distribuição de panfletos pela DCAV visando à conscientização contra a exploração de trabalho infantil e outros tipos de abuso contra crianças e adolescentes.
Conselho Tutelar da Barra da Tijuca
O Conselho Tutelar da Barra da Tijuca atuou no acolhimento dos menores, garantindo que recebessem o suporte necessário e fossem encaminhados a abrigos ou aos cuidados de outros responsáveis.
Esta operação não apenas destaca a importância da vigilância e da ação contra a exploração infantil, mas também serve como um lembrete de que "quem não chora, não mama" não pode justificar a exploração da vulnerabilidade infantil. A sociedade e as autoridades devem continuar unidas, garantindo que a infância seja um período de aprendizado e alegria, não de trabalho e exploração.
- #InfânciaVendida
- #NãoÀExploraçãoInfantil
- #BarraDaTijuca
- #ProtejaAsCrianças
- @DCAV
- @ConselhoTutelar
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