OPOSIÇÃO: Parlamentares pedem investigação do governo sobre a compra de 11 móveis sem licitação

OPOSIÇÃO: Parlamentares pedem investigação do governo sobre a compra de 11 móveis sem licitação

A Presidência da República comprou, sem licitação, 11 móveis para o presidente Lula no valor de R$ 379,8 mil. Agora, parlamentares da oposição estão acionando os órgãos competentes para que haja uma investigação sobre o assunto. O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pediu, na quinta-feira (09/2), que a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investiguem o caso.

– Nosso grupo de oposição solicitou ontem junto à CGU e ao TCU informações sobre o porquê Lula gastou quase R$ 400 mil para comprar 11 móveis de luxo sem licitação e sem transparência, enquanto o povo sofre com fome, desemprego, inflação alta e endividamento – escreveu Dallagnol.

Para Dallagnol compra está fora da regra legal

Além dele, assinam o pedido os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Gilson Marques (Novo-SC), Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), Adriana Ventura (Novo-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Maurício Marcon (Podemos-RS) e Pedro Aihara (Patriota-MG).

Juntos, eles querem saber se os móveis foram adquiridos para o Palácio do Planalto ou para o Palácio da Alvorada ou outra residência oficial da Presidência da República. A falta de licitação sugere uma situação emergencial ou comprometedora, mas por se tratar de móveis, esta pode não ser a situação. Para o parlamentar, a compra dos móveis pode ser interpretada pelos crimes contra a licitação ou mesmo a prática de improbidade administrativa.

– É no mínimo contraditório que o governo federal argumente, perante a sociedade brasileira, a necessidade de violar regras fiscais que irão impactar as contas públicas por vários anos enquanto gasta milhares de reais com alguns poucos bens de luxo para uso pessoal da Presidência da República – diz Dallagnol.

Da Editoria Ultima Hora /Pleno News/Imagem: Arquivo

 

 

Por Jornal da República em 10/02/2023
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