Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
O líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon, decidiu apresentar uma ação de improbidade contra Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no Ministério Público Federal, pelas offshores que Guedes tem e Campos Neto teve em paraíso fiscais. A revelação foi feita pelo Pandora Papers neste domingo (3/10), colaboração jornalística da qual o Metrópoles faz parte.
Molon também quer a convocação de ambos à Câmara para prestar esclarecimentos.
“É um escândalo, é gravíssimo. Viola frontalmente o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal e, portanto, deveria levar à demissão do Ministro. Nós, da Oposição, vamos propor a convocação do Ministro e do presidente do Banco Central para prestar esclarecimentos à Câmara dos Deputados e entrar com representação no Ministério Público Federal (1a instância) por improbidade administrativa contra ambos.”
O escândalo dos “Pandora Papers” estourou neste domingo, com a informação de que milhões de documentos vazados de escritórios administradores de offshores em todo o mundo revelam segredos financeiros de mais de 330 políticos e funcionários públicos de alto nível, incluindo líderes mundiais, ministros e embaixadores de 91 países – além de um elenco global de fugitivos, estelionatários e assassinos. Mais de dois terços dessas empresas foram estabelecidas nas Ilhas Virgens Britânicas (IVB), jurisdição há muito conhecida como peça chave no sistema offshore.
Os documentos secretos expõem negociações offshore do rei da Jordânia, dos presidentes da Ucrânia, Quênia e Equador, do primeiro-ministro da República Tcheca e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Os arquivos também detalham as atividades financeiras do “ministro oficioso da propaganda” do presidente russo, Vladimir Putin, e de mais de 130 bilionários da Rússia, Estados Unidos, Turquia e outros países.Entre as autoridades cujos nomes aparecem nos documentos vazados estão o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Os arquivos também detalham as atividades financeiras do “ministro oficioso da propaganda” do presidente russo, Vladimir Putin, e de mais de 130 bilionários da Rússia, Estados Unidos, Turquia e outros países. No Brasil, participam da investigação, feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ, com sede em Washington, DC, a revista Piauí, os sites Poder360 e Metrópoles e a Agência Pública. (Do Metrópoles)
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!