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É muito frequente mulheres a partir dos 50 anos precisarem da cirurgia que retira o excesso de pele e gordura das pálpebras superiores e/ou inferiores, por causa da dificuldade em lidar com a imagem entristecida que lhes confere e, em alguns casos, compromete a visão. Ainda assim, muitas “mulheres da melhor idade” sentem uma certa dificuldade ao decidirem realizar a Blefaroplastia em razão do preconceito da sociedade (inclusive outras mulheres).
Conversamos com cirurgiã Oculoplástica Luiza Paulo Filho e em sua percepção as mulheres mais maduras, ao decidirem fazer a Blefaroplastia vivenciam discriminação das pessoas de seu elo familiar e profissional, escutam de filhos e netos: “elas não precisam disso”, ou que talvez seja “desnecessário fazer a cirurgia”. Esse comportamento de rejeição impacta fortemente no poder de decisão dessas mulheres.
“Nas pacientes idosas a prioridade é o conforto do ocular e melhora do seu campo de visão, uma vez que o excesso de pele pode provocar astigmatismo prejudicando o campo visual, a pálpebra acaba fazendo peso nos olhos podendo deformar a córnea (lente natural do olho). Essa pele pode cair tanto, por cima dos cílios e dos olhos, a ponto de impedir de enxergar completamente, pois a pele flácida em excesso faz uma força de gravitação que empurra a pálpebra para baixo, então o piscar fica comprometido” acrescentou especialista em Blefaroplastia Luiza Paulo Filho.
Luiza reforçou que os músculos responsáveis por abrir as pálpebras (músculos levantadores da pálpebra) ficam mais fracos, causando uma queda de pálpebra específica, chamada ptose. Nesses casos, além da retirada do excesso de pele, é necessária uma intervenção capaz de tornar esse músculo forte novamente.
A médica cirurgiã Oculoplástica Luiza Paulo Filho explica que a maioria de suas pacientes para a Blefaroplastia são mulheres e estão na faixa etária de 35 e 50 anos tem um alta demanda por motivos estéticos, já as senhoras mais maduras necessitam fazer a cirurgia por não conseguirem enxergar devido ao excesso de pele, a procura é menor.
A cirurgiã Oculoplástica esclarece que a discriminação da sociedade não está restrita apenas as mais maduras, muitas mulheres jovens e ativas profissionalmente optam por ocultar que foram submetidas à cirurgia de pálpebra em seus respectivos trabalhos e justificam a ausência no pós-operatório outros motivos por medo de julgamento dos colegas.
A Oftalmologista Luiza Paulo Filho, referência em Blefaroplastia no Rio de Janeiro, acrescenta “na minha experiência enquanto médica cirurgiã oculoplástica e mulher, a grande maioria de minhas pacientes são mulheres e eu tenho uma empatia enorme por cada uma que se apresenta para mim. Atendo senhoras que relatam uma vida de luta e doação completa de vida para seus filhos, netos, famílias e acabam por se esvaziar de amor à si própria, entristecendo-se. Em algum momento elas olham para si e não mais reconhecem beleza nelas mesmas.”
A oftalmologista Luiza ainda reforça: “Atendi nesta semana uma senhora que chorou quando eu fiz uma simulação de como ficaria a região de seus olhos após a retirada de excesso de pele. Quando eu levantei com o dedo a pálpebra de um olho para mostrar o que seria sua nova imagem, seu novo olhar, ela chorou vigorosamente, declarando que, ao se olhar no espelho naquela simulação, ela não mais lembrava como era o seu olhar com vida!”
Autoestima, cuidado e bem estar não agregam somente na vida das mulheres idosas que passam a se sentirem mais bonitas e satisfeitas, mas contribuem também positivamente na vida de todos os que estão próximos.
“Pela minha experiência entendi que as mulheres idosas amadurecem lentamente o processo da decisão de fazer a cirurgia, seja em busca de apoio emocional e/ou financeiro, afinal muitas são mulheres aposentadas. É lindo e emocionante observá-las ganhando força e confiança, de dentro para fora e depois de fora para dentro! Posso dizer que é uma cirurgia que vai muito além da estética, pois transforma vidas, restaura almas” declara a médica Luiza Paulo Filho.
Da Editoria Última Hora
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