Os ‘sem picanha’: população de rua no governo Lula cresce mais do que a média na Covid

A promessa de que a população do país estaria comendo picanha em seu governo parece não condizer com a realidade do governo Lula. Muito pelo contrário. No último ano do governo petista a população de rua cresceu 25%.

Se em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado, segundo levantamento do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da UFMG.

O número supera a média anual registrada no período da Covid 19, quando a população de rua aumentou 38% em três anos, entre 2019 e 2022, segundo dados do Ipea.

O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando havia 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país.

O levantamento da UFMG foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.

• com informações Coisas da Política, Ipea e Agência Brasil