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Deputado Federal Otoni de Paula cria na Tribuna da Câmara de Deputados, o MANIFESTO DA FACADA NA DEMOCRACIA, em defesa de Bolsonaro e da liberdade de expressão, e da imunidade parlamentar.
Otoni Moura de Paulo Junior conhecido como Otoni de Paula, é pastor evangélico, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi vereador da cidade do Rio de Janeiro, e em 2018, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro com 120 498 votos e reeleito em 2022.
É filho do funcionário público e Deputado Estadual Otoni de Paula Pai e sobrinho da dupla de cantores evangélicos Otoniel & Oziel, mortos em um acidente automobilístico em 1976. Seu pai, pastor e cantor evangélico, e seu tio, Ozeias de Paula, também cantor evangélico.
Em 2021, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) juntamente com o cantor Sérgio Reis, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tendo como objetivo apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, por meio das redes sociais, contra os membros dos Poderes.
O gabinete do político, em Brasília, foi alvo dos agentes, criando uma polêmica e quebrando o paradigma da inviolabilidade da Câmara de Deputados. Suas redes Sociais também foram bloqueadas gerando outros paradigmas perigosos e inéditos desde a redemocratização do país, criando mais duas polêmicas de violação aos princípios constitucionais da Imunidade parlamentar e da liberdade de expressão e da imprensa.
A esquerda festiva e sua militância comemora, o problema é que pau que dá em Chico, dá em Francisco, e o judiciário vai testando os seus limites de poder, a conta gotas, sem perceber que o abuso conveniente pode ser logo ali, e Montesquieu está morrendo a cada dia nessa história, onde um Tribunal Constitucional se mete até em briga de vizinhos, e parece que na omissão dos outros poderes, vai dando um passo a cada dia para legislar, julgar e executar.
Lembrando que tanto a esquerda, como a direita é necessária a democracia, justamente para maior controle, fiscalização e principalmente como instrumento de pressão para se evitar quaisquer abusos de ambas dos lados, não sendo salutar a democracia calar nenhuma das partes, como já dizia o poema de Bertolt Brecht (1898-1956).
É preciso agir
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
O judiciário pune o legislativo e o executivo, e quem pune os abusos Judiciário? Fica a pergunta, já que até as decisões do CNJ são barradas no STF. Vide casos de desembargadores afastados pelo CNJ, que STF decidiu pela reintegração, 'data maxima venia'.
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