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DA REDAÇÃO - Não podia ser diferente. Todos os ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), juristas de todas as tendências políticas e jornalistas especializados apontaram o mesmo problema para o inédito pedido de impeachment do ministro do Alexandre de Moraes protocolado pelo presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (Sem Partido): não tem fundamentação jurídica ou justa causa.
E o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), irá anunciar em coletiva nesta quarta-feira (25) que decidiu rejeitar o pedido que Palácio do Planalto apresentou na sexta-feira (20).
No documento enviado ao Senado, Bolsonaro disse que “não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito. Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãos que vem tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas”.
No sábado (14), Bolsonaro postou em suas redes sociais que entraria com pedidos de impeachment contra os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. No entanto, interlocutores do presidente disseram à CNN que ele teria suspendido a apresentação do pedido contra Barroso.
A avaliação é a de que o embate com Barroso arrefeceu, e o próprio ministro do STF também, segundo assessores presidenciais, recuou. (Com informações da CNNBrasil)
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