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Em um episódio que intensifica a já conturbada relação entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo do Estado, o prefeito Eduardo Paes (PSD) chamou o governador Cláudio Castro (PL) de "frouxo" e "sem moral" durante um evento político na Praça Seca, Zona Oeste da cidade, neste sábado (07/09/2024).
Críticas diretas e acusações
Durante o lançamento da candidatura de Rodrigo Vizeu (MDB) a vereador, Paes aproveitou a presença do vice-governador Thiago Pampolha (MDB) para tecer duras críticas à gestão de Castro, especialmente no que tange à segurança pública:
"Eu nunca vi acontecer o que está acontecendo agora. Perderam a autoridade, a moral e, quando os bandidos e delinquentes percebem que o governante é frouxo, que não tem autoridade, como o caso do governador, eles usam e abusam", declarou Paes.
Rompimento político e acusações de "estelionato eleitoral"
O prefeito também comentou sobre o recente rompimento entre Castro e Pampolha, afirmando que o vice-governador foi "o primeiro a ser traído por esse projeto". Paes foi além, acusando a chapa vencedora em 2022 de ter cometido "estelionato eleitoral":
"Estou falando isso porque, além de terem cometido estelionato de 22, quando usaram a força e juventude do Pampolha, querem cometer outro, colocando um candidato que ninguém nunca tinha ouvido falar. Lembra até aquele outro, o Wilson Witzel."
Contexto político
As declarações de Paes ocorrem em um momento de crescente tensão política no Rio de Janeiro. A segurança pública tem sido um ponto de constante atrito entre a administração municipal e estadual, com trocas de acusações sobre responsabilidades e eficácia das ações implementadas.
O rompimento entre Castro e Pampolha adiciona uma nova camada de complexidade ao cenário político fluminense, com potenciais impactos nas eleições municipais de 2024 e na sucessão estadual em 2026.
Reações e desdobramentos
Até o momento da publicação desta matéria, nem o governador Cláudio Castro nem sua equipe haviam se pronunciado sobre as declarações de Paes. A expectativa é de que este episódio possa resultar em novos capítulos na já tumultuada relação entre os dois principais executivos do estado.
O uso de termos como "frouxo" e acusações de "estelionato eleitoral" elevam significativamente o tom do debate político no Rio, podendo ter repercussões não apenas na esfera política, mas também na gestão pública e na percepção da população sobre seus governantes.
Com informações Tempo Real
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