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Indignação, esse é o sentimento dos políticos e personalidades após a revelação do escândalo Pandora Papers. Veja a repercussão.
Um dos políticos mais indignados com as revelações do escândalo das offshores ativas de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto foi o economista e deputado federal pelo PT de Minas Gerais, Reginaldo Lopes.
“Paulo Guedes enviou para o Congresso um projeto de reforma fiscal que beneficiou quem tem dinheiro em paraíso fiscal! Mas, não informou que ele tem empresa em paraíso fiscal!”, escreveu em suas redes sociais.
Revoltado, o deputado prosseguiu e foi cirúrgico em suas críticas.
“Guedes tomou decisões em cargo público nacional para favorecer seus próprios investimentos fora do Brasil! Enquanto isso brasileiros fazem fila para comer ossos”, finalizou.
Senador de destaque na CPI do genocídio, Humberto Costa (PT-PE), foi didático, mas não menos contundente.
“Sobre o escândalo envolvendo Paulo Guedes: o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, proíbe funcionários do alto escalão de manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de ser afetadas por políticas governamentais”.
Já o economista Marcio Pochmann radiografou a situação com exatidão.
"Pandora Papers na América Latina revela o quanto os personagens que ocupam os dois postos principais da área econômica do governo Bolsonaro lucram com a chegada ao poder, coincidindo com a decadência do país”
Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico foi irônica.
“Sempre que é criticado em sua política econômica, Paulo Guedes ameaça ir embora, não apenas do governo, mas do país. Agora se sabe que é blefe. Está na companhia de seus pares de Gana, Paquistão e Cazaquistão que têm contas em paraíso fiscal”.
Uma das jovens economistas mais respeitadas da atualidade, Laura Carvalho juntou os absurdos dos ministros da Saúde e Educação para situar Paulo Guedes no rol dos descalabros do desgoverno de extrema-direita de Jair Bolsonaro.
“Dos mesmos produtores do Ministro da Saúde que não segue recomendações da ciência e do ministro da Educação que comete erros de português, o Ministro da Economia que coloca seu dinheiro em paraíso fiscal”, cravou a economista.
Guilherme Boulos, liderança do PSol, manifestou sua revolta de forma clara para qualquer um compreender a relação de um páis que está com grande parte da população enquanto o ministro da economia lucra milhões com offshores no exterior.
“Para a maioria dos brasileiros o aumento do dólar significa menos poder de compra. Mas parece que para o ministro da Economia significa lucro milionário de sua empresa em paraíso fiscal no exterior”, afirmou.
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