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Uma movimentação jurídica promovida pela promotora Alessandra Honorato Neves, atuante na 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, colocou em xeque o futuro político de Luiz Fernando Pezão. O ex-governador do Rio de Janeiro, que já enfrenta condenação por improbidade administrativa, agora vê sua pré-candidatura à prefeitura de Piraí, pelo MDB, ameaçada pela possibilidade de ser incluído no Cadastro Nacional dos Condenados por Improbidade Administrativa e Inelegibilidade.
A condenação de Pezão decorre de uma falha grave durante sua gestão como governador, entre 2014 e 2015, período em que não efetuou o repasse constitucional obrigatório ao Fundo Estadual de Saúde. Apesar da condenação já ter transitado em julgado, Pezão mantinha suas aspirações políticas vivas, vislumbrando a prefeitura de Piraí como seu próximo objetivo.
A inclusão de seu nome no cadastro de inelegíveis, conforme solicitado pelo Ministério Público, representaria um golpe fatal em suas ambições, reforçando a máxima de que "quem não deve, não teme". Além disso, o MP solicitou à Secretaria Estadual de Fazenda a apresentação de documentos que comprovem a última remuneração de Pezão como governador, um passo essencial para o cálculo da multa a ser imposta ao ex-governador.
Este episódio não apenas destaca a importância da integridade e da responsabilidade na gestão dos recursos públicos, mas também serve como um lembrete de que a justiça, embora às vezes lenta, não falha em buscar a reparação de atos de improbidade administrativa. Para Pezão, a situação é um claro indicativo de que o passado, especialmente quando marcado por irregularidades, pode ter implicações duradouras na trajetória de um político.
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