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A Justiça Federal aceitou a denúncia ajuizada em Brasília (DF) pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Pedro Guimarães pelos casos de assédio contra funcionárias do banco. O ex-dirigente passou a responder criminalmente. A informação foi publicada nesta quinta-feira (30) pela coluna de Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles.
A Justiça Federal aceitou a denúncia ajuizada em Brasília pelo Ministério Público Federal como resultado da investigação oficial aberta para apurar o caso.
Assim, com a acusação formal da Procuradoria aceita pela Justiça, Guimarães passa a responder criminalmente pelos episódios de assédio.
Foi já durante o trabalho de apuração jornalística que o procedimento oficial do MPF teve início. Temendo represálias e perseguição, as vítimas resolveram levar o caso à Procuradoria porque, assim, se sentiriam mais protegidas. A partir de então, o procedimento foi instaurado.
O escândalo, o primeiro no Brasil envolvendo a cúpula do poder, resultou na queda imediata de Pedro Guimarães. Ele deixou o cargo um dia após a publicação da primeira reportagem. Guimarães era um dos integrantes do governo de Jair Bolsonaro mais próximos do então presidente da República.
Os detalhes da denúncia, assim como a pena que a Procuradoria pede para Pedro Guimarães, ainda são mantidos em sigilo. O processo corre em segredo na Justiça Federal do Distrito Federal.
Acompanham a denúncia dezenas de depoimentos em vídeo prestados aos procuradores por ítimas e testemunhas dos casos de assédio.
Em nota enviada, o advogado José Luis Oliveira Lima negou as acusações. "A defesa de Pedro Guimarães nega taxativamente a prática de qualquer crime e tem certeza que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição. Pedro Guimarães confia na Justiça", disse o texto
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