Pela ‘liberdade’, ameaça de ditadura

Bolsonaro volta a ameaçar pleito em 2022:

Pela ‘liberdade’, ameaça de ditadura

DA REDAÇÃO - Em participação por videochamada em manifestação de bolsonaristas neste domingo (1) que pedem a instalação do voto impresso, Jair Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a realização da eleição em 2022 e, portanto, a ameaçar a democracia brasileira, segundo a Folha de S. Paulo.

"Vocês estão aí, além de clamar pela garantia da nossa liberdade, buscando uma maneira que tenhamos eleições limpas e democráticas no ano que vem. Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição", afirmou o chefe do governo a manifestantes concentrados em frente ao Congresso Nacional. Ele ainda disse que 'faremos o que for necessário para que haja contagem pública dos votos'. A urna eletrônica já é auditável e segura e o Tribunal Superior Eleitoral tem feito campanhas didáticas mostrando como funciona o processo de apuração dos votos.

Porém, mesmo após a repercussão negativa de sua última live na qual espalhou informações falsas sobre a urna eletrônica e diante dos pedidos do Centrão por um discurso mais moderado, Bolsonaro segue em ofensiva contra o sistema eleitoral do país e sua campanha de desinformação tem cooptado pessoas em diversas cidades.

No Distrito Federal, a Polícia Militar bloqueou todas as faixas do Eixo Monumental, entre a rodoviária do Plano Piloto e o Congresso Nacional.

Ainda pela manhã, manifestantes se reuniam na praia de Copacabana, zona sul no Rio de Janeiro, e um carro de som pedia voto impresso e auditável. Manifestantes exibiam cartazes com frases favoráveis ao voto impresso.

No Rio, a avenida Atlântica, em Copacabana, ficou interditada para atividades de laser enquanto os apoiadores se manifestavam. Às 13h30, o ato começou a se dissipar.

Em São Paulo, os manifestantes começam a se reunir na Avenida Paulista, que está fechada para lazer neste domingo. Por volta das 14 horas, manifestantes carregando cartazes e bandeiras do Brasil se reuniam na altura do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em Belo Horizonte, os manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade, no centro da capital mineira, para defender a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do voto impresso auditável. Em Belém, os manifestantes defendiam a mesma pauta e se reuniram nas principais vias da cidade.

São Luís do Maranhão e Goiânia também registraram manifestações.

Foram registradas faixas pedindo intervenção militar, fechamento do Congresso, do STF, o que é incostitucional, mas não contra o Centrão, por motivos óbvios. (Com CNNBrasil, Folha de S.Paulo e Brasil247)

Por Jornal da República em 01/08/2021
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