Perseguido pelo STF, é o preferido dos Evangélicos para a prefeito do Rio de Janeiro em 2024

Perseguição implacável do STF que retirou redes sociais de Otoni de Paula do ar, não afetou a popularidade

Perseguido pelo STF, é o preferido dos Evangélicos para a prefeito do Rio de Janeiro em 2024

Mesmo sem Redes Sociais e apoio midiático o Deputado Federal Otoni de Paula (MDB), está surfando na impopularidade do atual prefeito Eduardo Paes e já lidera as pesquisas entre os evangélicos.

Na disputa com o deputado os mais citados são: o Prefeito Eduardo Paes (PSD), Marcelo Freixo (PT), Dr. Luizinho (PP), Martha Rocha (PDT), Tarcísio Motta (Psol) e Bandeira de Mello (PSB), sendo Otoni de Paulo o único citado que representa a bancada evangélica e sendo o único negro e esses fatores aliado ao bolsonarismo raiz, podem colocar ele no 2º turno das eleições municipais. E se isso acontecer terá ainda o Bolsonaro ao seu lado, o que será com certeza uma pedra no sapato de Eduardo Paes que conta com o apoio da esquerda.

PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL DO STF QUE RETIROU REDES SOCIAIS DE OTONI DE PAULA DO AR, NÃO AFETOU A POPULARIDADE

Neste sábado, o Deputado Otoni participou de um evento evangélico com 8 mil jovens evangélicos na cidade do Rio de Janeiro e foi aclamado, e essa popularidade invisível aos olhos da imprensa e órgãos de pesquisa, já se mostrou eficaz, nas eleições, que não se lembra no resultado das eleições de prefeito de Crivella, ou na do Senador Arolde de Oliveira, entre outros que nem apareciam nas pesquisas como favoritos e quando abriram as urnas foram vencedores.

A bancada evangélica hoje é a maior do país, é o chamado voto invisível que só aparece nas urnas, O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula foi coagido na sua imunidade parlamentar e na sua privacidade, censurado em suas redes sociais e mesmo assim declarou estar decidido em não recuar “um milímetro” dos posicionamentos expressados contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o que culminaram em um inquérito da Polícia Federal contra ele.

O parlamentar é investigado por “incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes", conforme o órgão.

Eleito pelo Rio de Janeiro, Otoni de Paula é um pastor evangélico, cantor gospel e político de carreira, com passagem, também, pela Câmara dos Vereadores do Estado que o levou ao Congresso. À época, nas eleições, ele recebeu 120.498 votos.

Os atritos com o Supremo foram levados à Corte em julho de 2020, quando ele foi denunciado por prática de difamação, injúria e coação.

Quando foi denunciado, Otoni era vice-líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara e, devido à repercussão, entregou o cargo. O deputado foi alvo de um mandado de busca e apreensão autorizado por Alexandre de Morais e pedido da Procuradoria-Geral da República, encabeçada por Augusto Aras.

O desdobramento fez parte de um conjunto de 29 mandados autorizados pelo decano. Em relação ao Deputado Federal, policiais federais estiveram em, ao menos, quatro endereços no Rio de Janeiro e Brasília ligados ele.

Mesmo assim além de se reeleger facilmente, cresceu e ainda ajudou a eleger seu Pai, Otoni de Paula Pai a Deputado Estadual do estado do Rio de Janeiro.

Atualmente o deputado federal Otoni de Paula está no MDB e marcou na posse de Simone Tebet no Ministério do Planejamento de Lula

Em resposta, Otoni publicou uma mensagem direcionada a apoiadores dele e do presidente afirmando que, “dentro do que a democracia permite”, ele não recuará do que declarou.

Imunidade Parlamentar x STF

A perseguição continua no seu novo mandato de Deputado Federal, e PGR no início do mês reiterou a denúncia contra deputado Otoni de Paula por ofensas ao ministro Alexandre de Moraes, se esquecendo da IMUNIDADE PARLAMENTAR.

Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

A Inviolabilidade, por opiniões, palavras e votos abrange os parlamentares federais (art. 53, CF 88), 

Imunidade Parlamentar, em resumo, uma prerrogativa que assegura aos parlamentares o livre de exercícios de suas funções, os protegendo contra toda sorte de processo vulgar ou prisão arbitrária. Diante desse princípio Constitucional Otoni de Paula já declarou:

“Não, eu não fiz nada para ser preso, ok? Claro que nós estamos vivendo em um estado de exceção no Brasil, é claro, portanto, em um estado de exceção você pode ser preso”, publicou. Ele ainda disse que o ministro Alexandre de Morais tem orientação “ditatorial” e que “não deve nada a ninguém”.

“O ministro Alexandre de Moraes, que tem tido um comportamento autoritário e, por isso, que eu já adjetivei o comportamento dele como déspota”, completou o parlamentar.

 

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Da Editoria Última Hora Online / ASCOM / Imagem: Redes Sociais

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Por Jornal da República em 25/06/2023
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