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Pesquisa mostra que o prefeito Eduardo Paes continua com a popularidade em dia, e esta popularidade de crescer com a vinda do Presidente Lula ao Theatro Municipal para anunciar que Rio de Janeiro será o estado que receberá mais dinheiro, do PAC, serão R$ 342,6 bilhões em obras, pode melhorar ainda mais essa popularidade e isso só foi possível, em grande parte, devido à articulação do Secretário de Relações Federativas do Ministério de Relações Institucionais, André Ceciliano, que é hoje um dos mais capacitado, legitimado e cotado para ser vice de Eduardo Paes em aliança entre PT e PSD em 2024, segundo analistas.
Com os atuais escândalos de corrupção e venda de joias pelo Bolsonaro e seus íntimos, os aliados de Bolsonaro, temem devassa nas contas dele e já falam em afastamento político, e a direita se divide ainda mais, o que pode levar essa aliança de Paes com o ex-presidente da Alerj, a ter a vitória no 1º turno.
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O Rio de Janeiro será o estado que receberá o maior volume de dinheiro após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançar nesta sexta-feira (11) o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A segunda maior economia entre os 27 estados brasileiros terá R$ 342,6 bilhões em obras. Serão nove eixos. As novidades são os eixos de investimentos de saúde e educação, em relação ao formato que a Casa Civil da Presidência vinha trabalhando.
Apesar do deputado Pedro Paulo e Tainá de Paula serem citados como possibilidades para vice, o ex-presidente da Alerj Ceciliano, sem dúvidas tem o carinho especial do presidente Lula e o maior peso político para concorrer, embora o Deputado Federal Quaquá, tenha lançado seu próprio filho Diego Zeidan nas Redes Sociais, existe um ditado que diz que "Pato novo não deve mergulhar fundo", e não caiu bem, a sua chamada de "ganancia eleitoral", já que terá eleições difíceis para cuidar em Maricá, Itaboraí e São Gonçalo, e seu filho nunca foi testado nas urnas, principalmente do Rio de Janeiro.
Embora Paes pareça ter um compromisso assumido com o deputado Pedro Paulo, cresce os que defendem a candidatura do Secretário de Relações Federativas do Ministério de Relações Institucionais, André Ceciliano.
Tendo quase 1 milhão de votos para Senador e mais de 400 Leis aprovados no Rio de Janeiro, Ceciliano pode ser a força que falta a Paes para ganhar no primeiro turno, sua atuação como Presidente da Assembleia Legislativa do estado é vista como um fator crucial para mobilizar tanto parlamentares quanto eleitores durante a votação, relata Guilherme Amado, do Metrópoles.
André Ceciliano, atual secretário do governo de Lula, já havia concorrido ao cargo de senador pelo PT na última eleição, mas com a esquerda dividida, foi derrotado por Romário, porém elegeu se filho Andrezinho Ceciliano para ocupar seu lugar na Alerj.
André Ceciliano atuando como Presidente da ALERJ ajudou a dar projeção as pautas do Partido do Trabalhadores no Rio, que teve um crescimento de mais de 5000% por cento nas últimas eleições, elegendo uma dezena de deputados.
PERFIL: André Ceciliano
Casado com a médica Ludimila, é pai da Giulia e do Deputado Estadual Andrezinho, todos flamenguistas, apaixonados por música, arte, literatura e poesia, como ele.
Formado em Direito, sempre gostou de economia. Começou no mercado financeiro, chegou a ter uma pequena distribuidora de títulos e valores mobiliários até se dedicar integralmente à política.
Só foi de um partido na vida, o PT, no qual ingressou em 1996, aos 28 anos.
Foi duas vezes prefeito de Paracambi (2001-2009), onde promoveu uma revolução em todas as áreas, sobretudo na Educação. Em sua gestão, a prefeitura adquiriu o belo prédio em estilo inglês da secular Fábrica Brasil Industrial, inaugurada por Dom Pedro II, e a transformou na “Fábrica do Conhecimento”, um complexo educacional modelo e que funciona até hoje com escolas de ensino técnico, superior, pós-graduação, pré-vestibular social, escola de música e de dança, atendendo a mais de 10 mil jovens de toda a Baixada e até de outras regiões do estado do Rio.
André Ceciliano teve quarto mandato de deputado estadual e mesmo tendo o PT só duas cadeiras na Alerj e o Governador sendo oposição ao PT, se elegeu presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), se tornando um dos mais aclamados pela absoluta maioria de seus colegas parlamentares na história da ALERJ.
Em tempos de polarização e radicalização, Ceciliano se notabilizou pela capacidade de dialogar com parlamentares de todos os partidos, de diferentes correntes ideológicas, com todas as forças políticas e por dar voz às minorias, buscando encontrar consensos onde havia dissensos.
Conseguiu, dessa forma, unir a Assembleia Legislativa em torno de um objetivo comum: ajudar a recuperar a economia do estado e garantir os direitos dos que mais precisam. É de autoria de André Ceciliano a Lei 9.191/21, que criou o programa de renda complementar Supera RJ para ajudar pessoas sem renda e pequenos empresários em meio à pandemia da Covid-19.
Como presidente da Alerj, deu total autonomia aos mandatos dos parlamentares, colocou projetos difíceis em pauta para que o Estado, no momento de sua pior crise financeira, à beira de um colapso social, pudesse aderir ao Regime de Recuperação Fiscal e recuperar sua capacidade de pagamentos e investimentos em áreas prioritárias.
Reduziu despesas e devolveu recursos do orçamento da Alerj ao Estado. Em três anos, entre 2018 e 2021, mais de R$ 1,3 bilhões foram economizados e devolvidos integralmente ao Tesouro Estadual.
Ainda assim, foi possível promover a modernização do Parlamento Fluminense, com a inauguração de uma nova sede, no edifício Lúcio Costa (o antigo Banerjão), que oferece melhores condições de trabalho e atendimento ao público do que na estrutura anterior. A mudança, além de unir setores que antes funcionavam em quatro diferentes prédios, foi feita para permitir a transformação do quase secular Palácio Tiradentes no Museu da Democracia.
Antes de ser eleito presidente da Alerj, foi líder do PT por duas vezes e ocupou várias comissões importantes como a de Cultura, a de Meio Ambiente e a de Constituição e Justiça. Também criou a Frente pela Luta Antimanicomial pelo fim dos manicômios no estado e tratamento humanizado aos pacientes psiquiátricos.
É autor de mais de 300 leis, entre elas: a que mudou radicalmente a legislação de incentivo à Cultura, desburocratizando o acesso aos programas de financiamento (Lei 3.555/2000 ); a que incluiu a compra de imóveis tombados ou de interesse histórico e cultural na Lei de Incentivos Fiscais à Cultura (Lei 5.946/2011); a que regula sites de compras coletivas na Internet (Lei 6.161/2012); a que obriga o agendamento de entregas em domicílio em segunda tentativa (Lei 6.696/2014), e, mais recentemente, por conta da pandemia do coronavírus, a lei que criou o Fundo Soberano do Estado do Rio de Janeiro (Emenda Constitucional 86/21); a que reduziu o ICMS de bares e restaurantes (Lei 9.355/21); a que reduziu o imposto do setor atacadista (Lei 9.025/20), tornando o Rio mais competitivo frente a outros estados do Sudeste, e a que isentou o ICMS de energia elétrica para produtores rurais (Lei 9.360/21).
Durante a maior crise sanitária mundial, Ceciliano também aprovou diversas leis para garantir a proteção da população e a manutenção dos serviços essenciais. Entre essas medidas, a obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o estado (Lei 8.859/20); a proibição de multa para quem quebrasse a fidelidade de contratos de TV por assinatura, internet e telefone (Lei 8.888/20); o estabelecimento de normas de segurança sanitárias para os serviços de delivery (Lei 8.799/20); e a proibição de descontos no dinheiro do auxílio emergencial (Lei 8.917/20).
Mais informações sobre a atuação de André Ceciliano como prefeito, deputado, presidente da Alerj e Secretário de Relações Federativas do Ministério de Relações Institucionais do Governo Lula, em andrececiliano.com.br ou em suas redes sociais: Twitter: @AndreCeciliano, Instagram: @dep.andrececiliano e Facebook: @dep.andrececiliano.
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Da Editoria Última Hora Online / Ralph Lichotti / Metropoles / Alerj
Imagem: Redes Sociais
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