Pesquisa do Instituto Atlas/CNN sobre as eleições do Rio vira chacota no meio politico do Rio

Candidato de Bolsonaro que tem medo de falar com a imprensa, talvez não seja o maior representante da direita no Rio

Pesquisa do Instituto Atlas/CNN sobre as eleições do Rio vira chacota no meio politico do Rio

Em um cenário político com 5 candidatos de direita e considerando que flopou o lançamento da candidatura de Ramagem e o Ato de Bolsonaro em Copacabana que reuniu apenas cerca de 32 mil pessoas, quando se esperava milhões, os resultados de uma recente pesquisa eleitoral têm causado alvoroço nas redes sociais e entre os círculos políticos do Brasil.

Com Eduardo Paes liderando as intenções de voto com 42,6% e o Delegado Alexandre Ramagem surpreendentemente próximo, com 31,2%, apoiadores de outras campanhas dizem que a pesquisa é uma piada de mal gosto, visto a impopularidade de Ramagem nas massas.

Os apoiadores de Ramagem, impulsionados pelos números favoráveis, têm demonstrado um vigor renovado em suas campanhas, especialmente nas redes sociais. lembrando Abraham Lincoln que dizia: "A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo." E parece que a pesquisa seguiu estas palavras ao pé da letra.

Por outro lado, a esquerda encontra-se em um momento de reflexão e possível redefinição. A divisão de votos entre Eduardo Paes e Tarcísio Motta, do PSOL, sugere uma fragmentação que pode ser decisiva para o resultado das eleições. Como disse Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Neste contexto, a formação de uma frente unificada na esquerda poderia ser a chave para uma mudança no panorama eleitoral atual.

A pesquisa do Atlas, realizada inteiramente online, destaca-se por uma discrepância notável em relação aos resultados de institutos que utilizam métodos mais tradicionais de coleta de dados. Esta diferença suscita preocupações sobre a capacidade de tais levantamentos digitais de refletir com precisão o espectro completo do eleitorado brasileiro.

A internet, apesar de sua expansão, ainda não alcança de forma equitativa todos os estratos da sociedade, especialmente as classes menos favorecidas e as comunidades mais isoladas.

Este cenário sugere uma super-representação da classe média conservadora nas amostras online, potencialmente distorcendo os resultados a favor de candidatos como Alexandre Ramagem, cujo apoio se concentra significativamente nesses grupos.

A situação atual mostra que a esquerda não acredita no discurso de Eduardo Paes e o classifica como de centro-direita, ao mesmo tempo que outros candidatos como Rodrigo Amorim e Otoni de Paula representa muito mais a direita que o candidato engomadinho de Bolsonaro que tem medo inclusive de falar com a imprensa.

A direita, aparentemente, não é representada por Ramagem, logo a desconfiança com a pesquisa da Atlas/CNN tem fundamento. Winston Churchill uma vez observou: "A política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você pode ser morto apenas uma vez, mas na política, muitas vezes." Este cenário eleitoral é um campo de batalha onde cada movimento é calculado e cada voto é disputado com fervor.

À medida que a campanha avança, fica claro que a capacidade de adaptar-se e responder às mudanças no cenário político será crucial para ambos os lados. Como disse Mahatma Gandhi, "Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo."

Os candidatos e seus apoiadores devem agora refletir sobre como suas ações e estratégias podem moldar o futuro do Rio de Janeiro, pois nem a direita, nem o maior líder da esquerda Lula vem convencendo com Eduardo Paes e nem o maior líder da direita Bolsonaro vem convencendo com Ramagem e muitos menos essas pesquisas contratadas para formar opinião sabe-se lá por quem, estão dizendo o que realmente as ruas do Rio dizem, Rodrigo Amorim, Otoni de Paula, Tarcisio Motta, Marcelo Queiroz, Pedro Duarte não são menos capacitados e nem estão tão longes assim dos votos dos cariocas, como mostra essa pesquisa, que desvirtua a realidade, e prejudica a democracia, pois o ambiente digital, onde predominam os debates políticos liderados por grupos de direita, carece da neutralidade necessária para uma pesquisa imparcial. A influência desses grupos no espaço virtual pode ter contribuído para o inesperado avanço de Ramagem na pesquisa do Atlas, um fenômeno que parece descolado da realidade política sem um fato concreto que o justifique.

Outro ponto de controvérsia é o baixíssimo percentual de indecisos apontado pela pesquisa, apenas 2,4%, um número surpreendentemente baixo em comparação com os padrões observados em eleições anteriores.

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Por Jornal da República em 26/04/2024
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