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A Petrobras assinou, neste domingo (3/12), na COP-28, em Dubai, um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para a avaliação conjunta da implementação de projetos-piloto de hub de captura e armazenamento de CO2 (o chamado CCUS) no Estado do Rio de Janeiro. O acordo inclui também a análise de soluções de descarbonização combinadas ao CCUS, como, por exemplo, o hidrogênio de baixo carbono.
A companhia já havia anunciado, em maio deste ano, que está estudando desenvolver um projeto-piloto de CCUS no norte-fluminense com capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO2 por ano. O projeto-piloto em estudo irá utilizar uma corrente de CO2 separada na Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTG-CAB), localizada no munício de Macaé.
Essa corrente será tratada e movimentada através de um duto para a Estação de Barra do Furado, localizada no município de Quissamã. Em seguida, será injetada e armazenada definitivamente em um reservatório salino. O conhecimento adquirido nesse piloto será crucial para a implementação futura do hub de CCUS definitivo, de grande escala, também previsto para o estado do Rio de Janeiro.
Parceria estratégica com o Rio de Janeiro
A estimativa inicial é que o hub de CCUS do Rio de Janeiro, quando implementado, possa contribuir para evitar emissões geradas não só pelas operações da Petrobras, mas também por outros segmentos como indústria de cimento e siderúrgicas do Rio de Janeiro, entre outras.
“Nossa parceria com o Estado do Rio de Janeiro será estratégica para impulsionar o projeto de hub de CCUS. O protocolo de intenções vai deflagrar uma agenda ampla de discussão com o poder público, para juntos buscarmos soluções que viabilizem o projeto. Acreditamos que essa solução será fundamental para construirmos o futuro de baixo carbono que tanto almejamos e liderarmos o movimento de transição energética justa no país”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O estado do Rio de Janeiro foi escolhido para abrigar o projeto-piloto do hub de CCUS devido à infraestrutura já instalada pela Petrobras no Estado e ao conhecimento técnico acumulado pela companhia nas suas operações de exploração e produção (E&P, além do potencial para captura das emissões industriais de terceiros.
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