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A reportagem do jornalista Leandro Demori sobre a venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), exibida no canal virtual de notícias ICL (Instituto Conhecimento Liberta) na manhã desta quarta-feira (05) e que traz sérias denúncias de irregularidades, será alvo de investigação a ser conduzida pelo Gabinete da Presidência da Petrobrás.
O anúncio foi feito pelo próprio presidente da companhia, Jean Paul Prates, que enviou mensagem durante o programa ao apresentador Eduardo Moreira. Prates disse que determinou imediatamente a solicitação de toda a documentação interna sobre a Petrosix e que vai pedir ao jornalista as informações que apurou. Ainda segundo Jean Paul, a investigação será conduzida diretamente pelo Gabinete da Presidência da Petrobrás.
A reportagem apresenta documentos que trazem indícios de conduta ilegal de Jorge Hardt Filho, pai da juíza Gabriela Hardt, substituta do senador e ex-juiz Sérgio Moro nas ações da Operação Lava Jato, e dos outros ex-empregados da Petrobrás, João Carlos Gobbo e João Carlos Winck. Eles teriam praticado pirataria industrial em negócios envolvendo a tecnologia Petrosix em favorecimento à empreiteira Engevix, cujos diretores foram investigados e presos pela Lava Jato, e à Irati Energy, subsidiária do grupo canadense Forbes & Manhattan, que comprou a SIX em novembro do ano passado por US$ 41,6 milhões, valor pouco superior ao lucro anual da unidade.
No programa do ICL, Demori questionou a razão do caso SIX não ter sido apurado pela Operação Lava Jato, que tanto se debruçou na investigação da Engevix e outras empreiteiras acusadas de envolvimento em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O jornalista ainda sugeriu que as possíveis irregularidades na venda da SIX sejam averiguadas e, se confirmadas, o negócio deva ser cancelado. (Da FUP)
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