PGJ recebe viúva e filho de empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva morto na Barra

PGJ recebe viúva e filho de empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva morto na Barra

O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, recebeu nesta sexta-feira (24/01) a viúva e o filho do empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, assassinado em frente ao Hotel Wyndham, na Barra da Tijuca, na madrugada do último domingo (19/01). Durante a reunião realizada na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o PGJ assegurou que todas as informações relacionadas à investigação serão compartilhadas com os familiares da vítima.

“O caso chocou a opinião pública pela sua brutalidade. O MP está empenhado em dar uma resposta à sociedade. Marcelo era um pai de família que teve sua família ceifada, deixando viúva e um filho recém-aprovado para cursar Medicina. E uma das prioridades da gestão, demonstrada pela criação da Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima, é cumprir seu compromisso constitucional de acolher toda e qualquer vítima, independentemente de condição social, gênero ou raça. O MP não se furtará em cumprir seu dever de atender vítimas diretas ou indiretas de crimes, sobretudo de crimes dessa gravidade”, destacou Antonio José.

Segundo depoimentos prestados à Delegacia de Homicídios da Capital, Marcelo passava férias com a família no hotel e, ao chegar ao local, deparou-se com um carro estacionado em frente à garagem, impedindo a passagem do seu veículo. Após se dirigir ao motorista, o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão, teria sido atingido por três tiros.

Ainda no domingo, a Promotoria de Justiça com atribuição no plantão noturno manifestou-se favoravelmente à representação da Autoridade Policial da Delegacia de Homicídios da Capital pela prisão temporária do policial civil, decretada pelo Juízo plantonista na manhã da segunda-feira (20/01).

Viúva de Marcelo, Raquel Acherman, que além do filho, Mateus Abitan, estava acompanhada do irmão e dos advogados, falou do acolhimento demonstrado pela instituição. “Após sermos recebidos pelo procurador-geral de Justiça, estamos nos sentindo muito mais seguros, acolhidos e amparados, tendo a certeza de que a justiça será feita. Meu marido era um homem trabalhador, que vivia pela família, e esperamos que a justiça seja feita em nome dele”, afirmou.

Também participaram da reunião, pelo MPRJ, a subprocuradora-geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima, Patrícia Glioche; o promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, Jorge Luis Furquim, responsável pela investigação; e a assistente da Chefia de Gabinete e assessora internacional, Carina Senna.

Por MPRJ

Por Jornal da República em 24/01/2025

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