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No momento da abordagem, Pipito atacou os policiais e houve confronto. O criminoso foi atingido e está sendo socorrido para um hospital da região.
Pipito. Foto: Divulgação.
O miliciano Pipito, chefe da maior milícia do Rio, morreu após ser baleado nesta sexta-feira (7). Rui Paulo Gonçalves Estevão era apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou na Polícia Federal, no Natal do ano passado.
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizada e Inquéritos Especiais (Draco), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), capturaram Pipito na Favela do Rodo, na Zona Oeste do Rio. No momento da abordagem, ele atacou os agentes e houve confronto. O criminoso foi atingido e socorrido ao Hospital Municipal Rocha Faria, mas já chegou em óbito na unidade.
De acordo com o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, a ação desta sexta-feira é mais uma demonstração de que quem manda no Rio de Janeiro é o Estado.
“Qualquer criminoso que tente dominar territórios e subjugar a população será alvo da Polícia Civil.” – reforçou Amim.
Além dele, outros dois milicianos ficaram feridos e precisaram ser socorridos. Eles seriam seguranças de “Pipito”, estavam fortemente armados e participaram do confronto. Ambos foram detidos, e contra um deles havia um mandado de prisão pendente.
Como forma de represália, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz. Os carros operavam nas linhas 756 e LECD86. Em nota, o Rio Ônibus informou que está extremamente preocupado com o aumento da utilização dos ônibus como barricadas, e reitera a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades de segurança pública do Rio de Janeiro. Afirmou ainda, que é preciso, com urgência, garantir o direito de ir e vir do cidadão.
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