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O plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) deu uma demonstração de coletividade, nesta terça-feira (31/05), com declarações de solidariedade à deputada Índia Armelau (PL), que foi ao microfone relatar que sofreu violência política e “quase foi linchada” em frente à Alerj, ontem à tarde, por manifestantes que se declararam indígenas e do MST. Deputados da esquerda, do centro e da direita, manifestaram apoio à deputada bolsonarista.
A deputada Índia relatou que não foi agredida ao se apresentar como deputada de direita porque seguranças da Alerj e particulares a retiraram do cerco dos manifestantes.
“Não estou aqui para me vitimizar ou fazer mimimi, agradeço a solidariedade, mas venho aqui lutar por igualdade, ninguém merece violência por ser de direita ou esquerda”, frisou a deputada Índia Armelau no plenário.
A presidente da sessão, deputada Tia Ju (Republicanos), foi a primeira a declarar solidariedade a Índia Armelau, em seguida foram ao microfone manifestar apoio Renata Souza (PSOL), Luiz Paulo (PSD), Otoni de Paula Pai (MDB), Anderson Moraes (PL), Márcio Gualberto (PL), Jorge Felipe Neto (Avante), Rodrigo Amorim (PTB) e Verônica Lima (PT), entre outros.
"Não devemos achar razoável que qualquer parlamentar seja hostilizada, vilipendiada, colocada em uma situação de perigo por defender a bandeira que seja", disse Renata Souza, presidente da Comissão da Mulher.
Para o veterano Luiz Paulo, a parlamentar "tem o direito e, mais ainda, o dever de se posicionar política e ideologicamente quando e onde ela quiser e bem entender". O deputado Anderson Moraes propôs uma moção de repúdio.
Octacilio Barbosa/Alerj
Deputada Índia Armelau discursa contra a violência política
Reprodução TV Alerj
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