Polícia prende integrante do PCC no Centro do Rio que mantinha articulação com o Comando Vermelho

Regis Alves de Jesus, foragido da Justiça e ligado à facção paulista, era monitorado havia dois meses

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta quarta-feira (16) Regis Alves de Jesus, apontado como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), que estava escondido no Centro da capital fluminense. A operação foi conduzida por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), após dois meses de investigação e monitoramento. A informação é do portal G1.

Condenado por roubo e corrupção de menores, Regis também responde a investigações por tráfico de drogas, homicídio e receptação qualificada. Com uma ficha criminal extensa nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, o suspeito era considerado foragido da Justiça.

De acordo com a Polícia Civil, ele não apenas atuava como operador do PCC fora de São Paulo, como também mantinha negociações diretas com o Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio. O objetivo das tratativas era a compra e venda de armas e entorpecentes, indicando uma possível aproximação operacional entre os dois grupos rivais.

Diferente da estratégia adotada por outros criminosos, que costumam se esconder em favelas para contar com a proteção de aliados locais, Regis optou por se manter fora das comunidades cariocas. Segundo os investigadores, essa decisão visava dificultar sua localização e reduzir a atenção sobre suas atividades ilícitas na cidade.

A prisão de Regis representa um golpe relevante contra o avanço do PCC no Rio de Janeiro, onde a facção paulista tem buscado expandir sua influência. A Polícia Civil continuará as investigações para identificar outros possíveis integrantes da organização que atuam em território fluminense.

A ação que resultou na captura foi considerada um desdobramento de operações anteriores que vinham monitorando a movimentação de facções interestaduais. A DRFA informou que a prisão de Regis será formalizada nas próximas horas e que ele deve ser transferido para um presídio de segurança máxima.

Via Agenda do Poder