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Em meio à crise na saúde pública e à escassez de recursos para hospitais e clínicas, a Prefeitura de Nova Iguaçu demonstra mais uma vez sua falta de compromisso com a população ao construir um "ParCão" para cães e seus tutores. Enquanto os moradores enfrentam problemas com falta de pessoal, insumos e equipamentos para atender às necessidades da cidade, a gestão do prefeito se dedica a criar um espaço lúdico para animais de sobrevivência.
O novo "ParCão" está a ser erguido no Bairro da Luz, ocupando uma área considerável, e promete oferecer diversão e entretenimento exclusivamente para os cães. Com brinquedos, bancos em formato de osso e até mesmo um banco "instagramável" para agradar às redes sociais, o espaço terá um playground completo e um circuito de salto adaptável a diferentes tamanhos de animais.
Enquanto os investimentos nesse local específico avançam, a população iguaçuana enfrenta problemas graves na área da saúde. A falta de verbas afeta a disponibilidade de profissionais e equipamentos essenciais para atender às demandas da cidade. Hospitais e clínicas lutam para funcionar de forma adequada, o que causa indignação entre os moradores que se sentem desamparados pelo poder público.
O "ParCão" poderia ser um projeto bem-vindo caso não existisse em meio a tantas carências sociais. Em vez de atender às necessidades reais da população, a Prefeitura parece priorizar o entretenimento canino em detrimento do bem-estar dos cidadãos. Eventos e campanhas que poderiam beneficiar a comunidade são ignorados em favor de um espaço para animais de estimação. A população reclama.
A falta de compromisso com a sociedade iguaçuana fica evidente com mais essa decisão questionável da administração municipal. Enquanto os cidadãos lutam para ter acesso à saúde e outros serviços básicos, o investimento em um ParCão apenas reforça a sensação de abandono e descaso por parte do prefeito e de sua gestão. É hora de repensar as prioridades e agir com responsabilidade na condução dos recursos públicos em benefício de todos os habitantes de Nova Iguaçu.
Por: Arinos Monge.
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