Porto Alegre debaixo d’água: Rodoviária e CTs de Grêmio e Inter são inundados

Porto Alegre Enfrenta Cheia Histórica do Guaíba: Uma Cidade em Alerta

Porto Alegre debaixo d’água: Rodoviária e CTs de Grêmio e Inter são inundados

Desastre Natural Atinge a Capital Gaúcha com Inundações Sem Precedentes

Porto Alegre, a vibrante capital do Rio Grande do Sul, encontra-se em uma situação de calamidade sem precedentes. As águas do Rio Guaíba, em uma elevação alarmante, atingiram a marca de 4,50 metros na manhã desta sexta-feira, 3 de maio de 2024, ultrapassando a cota de inundação estabelecida e submergindo áreas significativas da cidade, incluindo a rodoviária e os Centros de Treinamento do Internacional e do Grêmio.

Este evento climático extremo, o mais severo desde a enchente histórica de 1941, é resultado de temporais contínuos que assolam o estado há uma semana, deixando um rastro de destruição e desespero. A Defesa Civil emitiu um alerta de inundação extrema, aconselhando a população a manter distância das áreas afetadas e locais de risco, em uma tentativa de mitigar os impactos dessa catástrofe.

O saldo dessa tragédia é devastador: 37 mortos, 74 desaparecidos e 74 feridos, com cerca de 24.252 pessoas forçadas a deixar suas casas. Destas, 7.165 encontram-se em locais de acolhimento, enquanto 17.087 buscaram refúgio com familiares ou amigos. O desastre afetou diretamente 351.639 pessoas em 235 dos 496 municípios do Rio Grande do Sul, evidenciando a magnitude da crise.

As consequências das inundações são visíveis por toda a cidade, com alagamentos obstruindo vias cruciais e dificultando o acesso à capital. A situação é agravada pela interdição do trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba, uma medida de segurança adotada em resposta à elevação do nível do Rio Jacuí e aos danos causados por colisões de embarcações com a estrutura.

A recomendação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é enfática: evitar deslocamentos a Porto Alegre. A estação rodoviária da cidade, agora submersa, teve 95% de suas viagens suspensas, um reflexo direto das adversidades enfrentadas pelos porto-alegrenses e visitantes.

O gerente de operações da rodoviária, Jorge Rosa, garante que os passageiros com bilhetes adquiridos não serão prejudicados, apesar dos contratempos. Enquanto isso, a cidade se mobiliza em um esforço conjunto para superar as adversidades, com equipes de emergência trabalhando incansavelmente para restaurar a normalidade e oferecer suporte aos afetados.

Este desastre natural coloca Porto Alegre e o Rio Grande do Sul em um estado de alerta máximo, exigindo uma resposta coordenada de todas as esferas governamentais e da sociedade civil. A solidariedade e a resiliência da população gaúcha são testadas mais uma vez, diante de um dos maiores desafios já enfrentados pela região.

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Por Jornal da República em 04/05/2024
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