Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
A Prumo Logística, responsável pela gestão do Porto do Açu, e a belga Sarens, fabricante de pás e turbinas eólicas, assinaram um acordo para a realização de estudos visando o desenvolvimento de projetos de energia renovável no contexto de infraestrutura e movimentação portuária e instalação de turbinas eólicas flutuantes. A assinatura aconteceu na última quinta-feira, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual do Rio. (Leia mais abaixo)
Os estudos vão abranger pontos técnicos, estratégicos, de licenciamento, comerciais, ambientais, financeiros, jurídicos, regulatórios e quaisquer outros considerados necessários, informou a missão belga que está visitando o Brasil. O objetivo do acordo é avaliar a possível instalação de uma fábrica da Sarens no Porto do Açu.
O memorando de cooperação foi assinado com a presença do governador Cláudio Castro, a princesa Astrid da Bélgica, representantes do Porto,no quinto distrito de São João da Barra, que se prepara para se tornar um hub de apoio à indústria eólica offshore.
Atualmente existem 33 projetos protocolados no Ibama para exploração de energia eólica no complexo do Açu, considerado um dos três locais do país para a produção desse tipo de energia.
A instalação da planta industrial da Sarens ajudaria a viabilizar esses empreendimentos, oferecendo suporte logístico essencial.
Esse é o primeiro acordo da Sarens no país para projetos de energia eólica offshore após atuar em outros setores no Brasil desde 2008. (Leia mais abaixo)
Durante a visita, a comitiva belga esteve no escritório da Embraer, em São Paulo. A empresa tem uma subsidiária que é parceira da Embraer há 30 anos, fornecendo partes estruturais para jatos comerciais, além do cargueiro KC-90.
Com o memorando, as empresas realizarão estudos para enfrentar os desafios logísticos do transporte de turbinas e pás eólicas que exigem operações especializadas em içamento pesado.
O presidente da Prumo, Rogério Zampronha, disse que espera que a regulação de eólicas offshore avance nas próximas semanas e acrescentou ainda que o desenvolvimento de energias limpas pode solucionar um dos gargalos enfrentados pelo setor que é o fornecimento de energia.
“Hoje em dia entendemos os esforços e quais os principais desafios dos setores mais difíceis de reduzir emissões de gases poluentes”, afirmou o executivo.
O projeto de lei que trata da regulação de eólicas ofshore ainda precisa passar por votação simbólica na comissão de infraestrutura do Senado e depois pelo plenário da Casa.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!