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De acordo com o documento protocolado no Ministério Público, no dia 11 de outubro, o gabinete do vereador recebeu denúncias de funcionários da prefeitura e de cidadãos sobre constrangimentos e pressões que estariam ocorrendo no ambiente de trabalho para que os familiares dos servidores mudassem o perfil das redes sociais para beneficiar Lula. Ainda de acordo com o documento, os servidores seriam coagidos a apagar publicações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme relata o documento, após o 1º turno das eleições, o ex-prefeito de Maricá e deputado federal eleito publicou o comentário: "Bolsonaro ganhar em Maricá é um absurdo! Mas está cheio de bolsonarista na prefeitura! É preciso definir se é uma prefeitura de esquerda ou de direita! Vou lutar pra recuperar o que construímos em Maricá, derrotando os coronéis".
A representação do vereador argumenta que a indignação de Washington Quaquá em relação ao número de votos obtidos na cidade fica clara nas publicações. "E, a partir desse momento, o denunciado iniciou uma verdadeira perseguição contra os servidores municipais que decidiram não votar nele e no candidato Lula em 2 de outubro", diz o documento.
De acordo com a denúncia, o comando para os possíveis constrangimentos de servidores teria partido de Washington Quaquá e Fabiano Horta.
Por Maicon Salles
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