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PF investiga prejuízo de pelo menos R$ 71 milhões nos cofres públicos do município.
A Prefeitura de Maricá se pronunciou na noite desta terça-feira (27) após informações à respeito de uma operação da Polícia Federal que investiga um possível desvio de dinheiro público na área da saúde do município. De acordo com o município, existem algumas informações equivocadas sobre o caso sendo repassadas publicamente.
A prefeitura desmente que a operação da teve como alvo o Hospital Che Guevara. Mesmo assim, a diretora do hospital e ex-secretária de saúde de Maricá, Simone da Costa Silva Massa, foi afastada do seu cargo. A prefeitura também informou que o Hospital Che Guevara não tem e nunca teve qualquer vínculo com a OS Gnosis.
Na nota divulgada, a sede do executivo de Maricá diz que o único aditivo durante todo o contrato foi de 9,85% (em 2022), respeitando o limite da legislação de até 25%. Na investigação, fala-se em 151% de aditivos ao longo dos contratos.
A gestão municipal desmente que houve a contratação de 75 médicos para apenas uma unidade, já que houve o aumento de 21 equipes de saúde de família e 23 equipes de saúde bucal e esses novos funcionários foram divididos nas equipes.
A Polícia Federal deflagrou a “Operação Salus”, visando apurar possíveis desvios de recursos públicos federais destinados à saúde do município de Maricá, em razão de pagamentos discrepantes realizados a uma Organização Social de Saúde (OSS) contratada pela Prefeitura em fevereiro de 2020. Em nota, a PF informou que, “os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, peculato desvio e lavagem de dinheiro, sem prejuízo de eventuais outros crimes que possam surgir no decorrer da investigação”.
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