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O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, formalizaram nesta segunda-feira (7/2) a entrega da concessão de dois quiosques da Barra da Tijuca para a família de Moïse Kabagambe, congolês morto no último dia 24 de janeiro. O projeto em parceria com a Orla Rio prevê a transformação do espaço em um memorial e ponto de transmissão da cultura de países africanos.
– Dar à família a concessão dos quiosques é uma decisão da Orla Rio, por sugestão da Prefeitura. A nossa sociedade repudia o crime brutal que o Moïse foi vítima. Sabemos que a perda de vocês não vai ser reparada com essa atitude, mas queremos que a memória do Moïse fique viva e que esse ato tão brutal seja permanentemente lembrado para que as pessoas não repitam – disse o prefeito Eduardo Paes, que entregou para Ivana Lay, mãe de Moïse, o termo de compromisso da Orla Rio.
De acordo com o termo de compromisso, o contrato de concessão vai até fevereiro de 2030 e a família de Moïse terá todo o suporte jurídico e contábil, além de treinamento para a gestão do espaço.
– Sabemos que essa ação que aconteceu com o meu irmão não veio do coração de todo o povo brasileiro. Recebemos muitas mensagens e o apoio de várias instituições. Queremos agradecer a todos pela solidariedade – declarou Samir Kabamgabe, em nome da família de Moïse.
A Orla Rio também vai ficar responsável pelo projeto de reforma, instalação de equipamentos e mobiliário dos quiosques. E não será cobrado qualquer aluguel até o final do contrato.
– Oferecemos a cessão dos quiosques para família do Moïse, pois o que aconteceu foi algo brutal, inaceitável e que não é da natureza do Rio. É um gesto de mínima reparação à sua família, que terá naquele espaço uma memória e um ponto de transmissão da cultura dos países africanos – disse Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento. (Do site da Prefeitura)
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