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A semana que sucedeu o resultado das eleições presidenciais brasileiras não foi nada positiva para a Petrobras. No acumulado semanal, a companhia teve perda de R$ 54 bilhões em valor de mercado. A empresa terminou a semana valendo R$ 395 bilhões. A reflexo veio logo com a queda de 25% da cotação das ações nas Bolsas.
O temor do mercado atualmente é de que a política de paridade internacional de preços da Petrobras seja ameaçada sob o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que poderia reduzir o potencial de lucro da companhia e, consequentemente, os dividendos pagos aos acionistas.
Acionistas vão ter que esperar pelos dividendos
As incertezas sobre o futuro da companhia, no entanto, já vinham acontecendo há algum tempo, desde que as pesquisas indicavam que o petista liderava a corrida presidencial. Somadas às perdas da semana anterior, as ações da Petrobras desabaram 25%.
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Somado a esse cenário está o temor a respeito dos riscos sobre os dividendos da Petrobras. Isso porque o pagamento de R$ 43,7 bilhões (R$ 3,3489 por ação), anunciado pela estatal, foi alvo de pedido de suspensão na última sexta pelo subprocurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado.
Entre os argumentos elencados pelo subprocurador-geral no pedido está o fato de o dividendo anunciado pela Petrobras se referir à antecipação da remuneração aos acionistas referentes ao exercício de 2022 e que serão abatidos dos dividendos a serem aprovados na Assembleia Geral Ordinária de 2023.
Da Editoria/Pleno News/Imagem: Arquivo
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