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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal retome as investigações sobre a suposta participação do deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) em atos antidemocráticos.
Deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) no plenário da Câmara dos Deputados. — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O caso envolve suspeita de patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul e em Brasília contra o resultado das eleições de 2022. O pedido de investigação começou no RS, mas o Tribunal Regional Federal da Quarta Região entendeu que, como Zucco tem foro privilegiado, a análise deveria ser feita pelo STF.
Moraes, que é o relator das investigações sobre atos antidemocráticos e golpistas, autorizou que a PF analise se há indícios de crime na conduta do parlamentar. “Encaminhe-se os autos à Polícia Federal, para continuidade das investigações”, escreveu o ministro.
Zucco é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar invasões de terras por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Atos em Porto Alegre
No ano passado, a Polícia Civil do RS apontou o deputado como incentivador dos atos antidemocráticos de bolsonaristas contra o resultado das eleições de 2022.
O documento da Polícia Civil cita uma postagem feita por Zucco, que na época era deputado estadual. Nela, o parlamentar postou uma foto de um ato antidemocrático em frente ao Comando Militar do Sul que bloqueou vias da região – a Brigada Militar orientou os integrantes a desobstruí-las, e o MPF recomendou que a prefeitura de Porto Alegre atuasse para isso acontecer.
De acordo com a investigação, na publicação Zucco pedia que as pessoas fossem protestar no local. Segundo a polícia, ele ainda respondia internautas alegando retomar ‘aquilo que as eleições supostamente teriam subtraído do povo’.
Via G1
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