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Do UOL, em São Paulo
Presidente do PRTB, Leonardo Avalanche afirmou em entrevista à TV Jovem Pan News que o partido planeja ter candidatos nos 26 estados da federação em 2026. Além de deputados federais, a legenda deve lançar nomes para governo do estado e senado em locais estratégicos — como São Paulo e Minas Gerais.
O que aconteceu
PRTB já tem pré-candidaturas definidas na Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima. "Nós iremos atrás de todos os eleitores", disse Avalanche. Ele planeja mudar o nome do partido para Brasileiros e, depois disso, dar início a uma caravana pelo país e usar redes sociais para estimular novas filiações.
Mudança de nome deve ser solicitada à Justiça Eleitoral até o fim do mês. Até lá, Avalanche deve prosseguir nas conversas com Ratinho Jr. (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) sobre a construção de um pacto para que o presidenciável de direita melhor posicionado nas pesquisas em 2026 tenha o apoio dos outros.
Acordo entre presidenciáveis de direita inclui Marçal. Segundo Avalanche, o empresário goiano está disposto a abrir mão de sua candidatura se, em 2026, não for o melhor posicionado entre os nomes da direita que firmarem o pacto que o presidente de seu partido tenta costurar.
Hoje, ele [Marçal] é o nosso candidato, mas ele também está aberto a essa composição com os outros candidatosLeonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB
Avalanche não citou Jair Bolsonaro (PL) durante toda a entrevista. Hoje inelegível, o ex-presidente afirma em aparições públicas que quer disputar a presidência em 2026 — apesar do impedimento legal.
Em áudio de fevereiro de 2024, Avalanche citou relações com o crime organizado. Na gravação, o presidente do PRTB diz ter sido o responsável por soltar o chefe do PCC André do Rap. Após a revelação do material durante a campanha, ele negou ter vínculos com a facção e disse que a voz gravada não era dele.
Cleitinho é alternativa para Planalto
Avalanche afirmou que o senador Cleitinho é a alternativa do partido para a presidência em 2026 se decisões judiciais impedirem Marçal de disputar o cargo. Isso exigiria que o senador deixasse o Republicanos, legenda à qual está filiado hoje.
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"Acreditamos que o Pablo não cometeu nenhuma infração", afirmou Avalanche. Segundo o presidente do PRTB, eventuais deslizes cometidos durante a campanha são de responsabilidade de assessores. Na entrevista, ele disse que as provas a favor de Marçal são "muito boas" e que espera resultado "positivo" na Justiça.
"A campanha de 2024 foi um balão de ensaio onde nós aprendemos muito", afirmou Avalanche. Segundo ele, a possibilidade de ter "prazo maior" até 2026 permite que o partido tente construir "uma grande aliança" e disponha de tempo de rádio e TV na próxima disputa — algo que não aconteceu com Marçal da última vez.
Cleitinho foi eleito senador pelo PSC em 2022. Com mais de 4 milhões de votos, o empresário havia sido vereador em Divinópolis (MG) e deputado estadual pelo PPS antes da vaga no senado. À época, ele era identificado como apoiador de Bolsonaro.
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