Previsão de mais 50 mil carros para engarrafar a Barra este ano e Patrimovel promete uma NOVA CIDADE na Barra da Tijuca

Como a prefeitura libera mais construções de prédios na Barra sem estrutura para população?

A empresa Patrimovel promete + Arte + Arquitetura + Design + Urbanismo + Tecnologia, para Barra da Tijuca, vendendo milhares de apartamentos, que certamente vão gerar um caos no Trânsito da Barra da Tijuca, e, na verdade vai trazer para Barra da Tijuca + Assaltos + Stress + Poluição + Péssima qualidade de Vida + Riqueza para Empreiteiras.

A prefeitura não tem controle nenhum, para onde se olha na região é prédio subindo sem nenhuma melhora na estrutura do bairro, que cada dia está mais engarrafado e violento.  

Nas redes a imobiliária mostra um conto de fadas, mas quem leva 2 horas por dia no trânsito para chegar em casa não suporta mais a falta de controle urbano.

"O #RioDeJaneiro vai ganhar uma nova cidade 
Diferente de tudo que o carioca já viu + Arte + Arquitetura - Design + Urbanismo + Tecnologia

E tanto faz se você vai morar ou investir, mas você precisa conhecer este lançamento o quanto antes!"

Projeção digital da Barra, feita por alunos de Arquitetura e Urbanismo da UVA, demonstrando como ficaria a Barra

Projeção digital da Barra, feita por alunos de Arquitetura e Urbanismo da UVA, demonstrando como ficaria a Barra | Reprodução

Barra da Tijuca ganha novos ‘bairros’ e o trânsito vai parar

Vista geral do Cidade Arte, que terá 2,5 mil apartamentos — Foto: CALPER/DIVULGAÇÃO

Barra da Tijuca ganha novos ‘bairros’ e o trânsito vai parar

Região recebe esses grandes empreendimentos em função da disponibilidade de terrenos com metragens generosas

O momento positivo do mercado imobiliário do Rio voltou a jogar holofotes sobre a Barra da Tijuca. A região da cidade que mais tem terrenos para abrigar grandes empreendimentos vive um boom de criação de novos “bairros”. A Sensia estreia no mercado carioca com um condomínio próximo ao Via Parque, a Calper está construindo o Cidade Arte no Centro Metropolitano, e a RJZ Cyrela tem quatro empreendimentos em uma gleba nas proximidades do campo de golfe olímpico, onde a Patrimar também desenvolve o Atlântico Golf e o Oceana Golf.

Além disso, o último terreno livre no primeiro bairro planejado da Barra, o Rio 2, está sendo ocupado por um novo condomínio, o Grand Quartier, parceria da Patrimar com a Carvalho Hosken.

Para complementar esse festival de lançamentos, a Capital 1 vai devolver aos cariocas a Torre H, o arranha-céu redondo na Avenida das Américas, com 120 metros de altura, um projeto assinado por Oscar Niemeyer, cuja obra foi paralisada em 1984. O Niemeyer 360° Residences será o edifício residencial mais alto da cidade. Resta a pergunta: tem comprador para tudo isso? A julgar pelo sucesso do Grand Quartier, há, sim.

— Apenas 48 horas após o lançamento de três torres do Grand Quartier Rio 2, em outubro, 185 apartamentos já tinham sido vendidos, um recorde que equivale a R$ 210 milhões em VGV do empreendimento. E é exatamente por causa desse resultado expressivo que vamos antecipar para 25 de novembro o lançamento da última torre, com 135 unidades — comemora o CEO da Carvalho Hosken, Carlos Felipe de Carvalho.

A construtora foi pioneira em bairros planejados na Barra: fez Rio 2, Cidade Jardim, Península e Ilha Pura e ainda tem terrenos para erguer novos bairros planejados. Um deles é o Outeiro, na região chamada de Barra Olímpica — e ainda há áreas disponíveis na Península e no Centro Metropolitano, onde a Calper está desenvolvendo o Cidade Arte, com 2,5 mil unidades.

O projeto terá como destaques o parque central de 50 mil metros quadrados de lazer, a fachada viva integrada ao paisagismo do entorno e um sistema de segurança que usa inteligência artificial para controlar entradas e saídas.

— É um bairro inteiramente novo que vamos construir em 48 meses. A área do Centro Metropolitano vai crescer muito — estima o CEO da Calper, Ricardo Ranauro.

Em outro ponto da Barra, próximo ao campo de golfe olímpico, a RJZ Cyrela tem quatro empreendimentos de alto padrão: Concept, Mudrá Full Living, Latitud Condominium Design e Orygem Acqua Home. Na gleba próxima à Avenida Rosauro Estelita, a incorporadora oferece 637 unidades, mas há espaço para novos residenciais.

—A região do campo de golfe é uma das mais valorizadas da Barra da Tijuca. Como o mercado voltou a crescer após a pandemia, mantivemos a aposta em produtos de alto padrão — diz o diretor de Incorporação da RJZ Cyrela, Carlos Bandeira de Mello.

TORRE H

Por falar em aposta, a Capital 1 está botando suas fichas no Niemeyer 360° Residences, novo nome da Torre H, que terá 448 unidades. O prédio fazia parte do Plano Lúcio Costa, que previa, em 1969, a construção de 76 torres cilíndricas na Barra, projetadas por Oscar Niemeyer. Apenas três foram erguidas.

As obras da torre foram interrompidas por problemas financeiros da Desenvolvimento Engenharia, cuja falência foi decretada em 2006. Para tocar a obra, a Capital 1 adquiriu 85% dos apartamentos em leilões da massa falida ou diretamente com os proprietários originais. Os outros 15% toparam participar da nova empreitada.

— A qualidade do projeto e da estrutura tornou nossa tarefa muito tranquila. Nos apartamentos, resgatamos o projeto da planta original de Niemeyer com cozinha americana e realizamos seu desejo de usar vidros e materiais mais nobres — conta o sócio da Capital 1 Antonio Carlos Osorio.

Barra da Tijuca enfrenta um verdadeiro pesadelo no trânsito

As avenidas Ayrton Senna, Abelardo Bueno, Salvador Allende e das Américas foram fortemente impactadas, registram retenções significativas diante do boom imobiliário da região e obras do BRTs que tiraram duas vias essenciais. Além disso, a Linha Amarela, no sentido Barra, também sofre com congestionamentos.

A situação ficou tão crítica que alguns moradores da região relataram que levam incríveis 2 horas para percorrer um trajeto que normalmente levavam apenas 40 minutos.

O caos no trânsito da Barra da Tijuca serve como alerta para a necessidade de investimentos em mobilidade urbana na cidade. A população clama por soluções eficazes que possam aliviar o estresse diário no tráfego.

Como a prefeitura libera mais construções de prédios na Barra sem estrutura para população?

A liberação de mais construções de prédios sem estrutura suficiente para a população é um problema que envolve diversas questões, incluindo planejamento urbano, políticas públicas, legislação de zoneamento, infraestrutura urbana, e a pressão do mercado imobiliário. Aqui estão alguns fatores que podem contribuir para essa situação:

1. Planejamento Urbano Insuficiente: Uma das principais razões é o planejamento urbano inadequado, que não acompanha o ritmo de crescimento da construção de prédios. Isso pode incluir falta de visão a longo prazo sobre o crescimento da cidade e as necessidades futuras de infraestrutura.

2. Legislação e Regulamentações: A legislação de zoneamento e as regulamentações de construção podem ser ultrapassadas, insuficientes ou não serem rigorosamente aplicadas. Em alguns casos, as leis podem permitir construções densas sem a exigência correspondente de melhorias na infraestrutura.

3. Pressão do Mercado Imobiliário: A demanda por moradia e o potencial de lucro podem pressionar para que se construam mais prédios, às vezes à custa da qualidade de vida dos residentes e da capacidade da infraestrutura existente.

4. Corrupção e Falta de Fiscalização: Em alguns casos, a corrupção e a falta de fiscalização efetiva permitem que construtores e desenvolvedores ignorem regulamentos de zoneamento e construção, levando à aprovação de projetos que não atendem às necessidades da população ou ao suporte de infraestrutura.

5. Falta de Infraestrutura: A construção de novos prédios sem a expansão correspondente da infraestrutura (como estradas, escolas, hospitais, sistemas de água e esgoto) pode sobrecarregar os serviços existentes, afetando a qualidade de vida dos residentes.

6. Interesses Conflitantes: Pode haver um conflito de interesses entre diferentes grupos, como desenvolvedores imobiliários, autoridades locais, e a comunidade. Enquanto os desenvolvedores podem se concentrar no lucro, as comunidades buscam qualidade de vida, e as autoridades precisam equilibrar essas demandas com o planejamento geral da cidade.

Para mitigar esses problemas, são necessárias políticas de planejamento urbano mais estratégicas, regulamentações atualizadas e rigorosamente aplicadas, fiscalização efetiva, e um compromisso com o desenvolvimento sustentável que considere as necessidades futuras de infraestrutura e a qualidade de vida da população. Além disso, a participação da comunidade no processo de planejamento pode ajudar a garantir que as novas construções atendam às necessidades dos residentes e se integrem de forma sustentável ao tecido urbano existente.

Além dos fatores já mencionados, para abordar eficazmente o problema de construções de prédios sem a devida estrutura para a população, é essencial adotar uma abordagem multifacetada que envolva diversas estratégias e partes interessadas. Aqui estão algumas medidas adicionais que podem ser tomadas:

7. Revisão e Atualização das Políticas de Zoneamento: As cidades precisam revisar e atualizar regularmente suas políticas e regulamentações de zoneamento para garantir que reflitam as necessidades atuais e futuras da população. Isso inclui limites de densidade, requisitos de infraestrutura para novos desenvolvimentos, e zonas dedicadas a diferentes tipos de uso do solo.

8. Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável: Investir em infraestrutura sustentável e resiliente é crucial. Isso significa não apenas expandir a infraestrutura existente, mas também adotar novas tecnologias e práticas de construção que minimizem o impacto ambiental e melhorem a eficiência dos recursos.

9. Planejamento de Mobilidade Urbana: Integrar o planejamento de transporte e mobilidade no desenvolvimento urbano pode reduzir a dependência de veículos pessoais, diminuir o congestionamento e melhorar a qualidade do ar. Isso inclui a expansão de opções de transporte público, a criação de ciclovias e a promoção da caminhabilidade.

10. Incentivos para Desenvolvimento Sustentável: Oferecer incentivos para projetos de construção que incluam espaços verdes, tecnologias de economia de energia, e outras práticas sustentáveis pode encorajar desenvolvedores a adotar essas abordagens. Isso também pode incluir benefícios fiscais ou outros incentivos para projetos que ofereçam habitação acessível.

11. Participação Comunitária: Envolver a comunidade no processo de planejamento urbano é fundamental para garantir que o desenvolvimento atenda às suas necessidades. Isso pode incluir consultas públicas, workshops de planejamento participativo, e outras formas de engajamento comunitário.

12. Fortalecimento da Fiscalização: As autoridades devem fortalecer os mecanismos de fiscalização para garantir que todos os desenvolvimentos cumpram com as regulamentações e padrões estabelecidos. Isso pode envolver a adoção de tecnologias modernas de fiscalização e o aumento da transparência nos processos de aprovação de projetos.

13. Parcerias Público-Privadas: Encorajar parcerias entre o setor público e o privado pode ser uma maneira eficaz de compartilhar recursos e expertise para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura e habitação que beneficiem a população.

14. Educação e Conscientização: Promover a educação e a conscientização sobre a importância do planejamento urbano sustentável e da construção responsável pode ajudar a criar uma demanda por práticas de desenvolvimento mais sustentáveis entre os cidadãos e os desenvolvedores.

Implementar essas estratégias requer um compromisso de longo prazo das autoridades locais, desenvolvedores, comunidades e todos os stakeholders envolvidos. É um processo contínuo que exige adaptação e revisão à medida que a zona oeste cresce e as necessidades da população evoluem. A chave para o sucesso é um planejamento cuidadoso e uma execução eficaz que considere tanto as necessidades imediatas quanto as futuras da população urbana.

Fotos e Fontes: Redes Sociais, O Globo

https://www.ultimahoraonline.com.br/admin/editor/ckeditor/uploads/images/03c2420bbc0d045de3d323a8824becae.jpgPor Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ

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Por Jornal da República em 07/02/2024
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