Privatização das Praias: Luís do Milho fala sobre o impacto negativo para ambulantes e frequentadores das praias

  Em um cenário de sol e mar, um novo embrolho político surgiu, onde a possível privatização das praias e a imposição de impostos para ambulantes e frequentadores têm gerado grande controvérsia. Entre os personagens desse drama está Neymar, envolvido na discussão da PEC da Privatização das Praias.

Luís do Milho, o 'Homem Areia', fala sobre o impacto da privatização

Luis do Milho, conhecido como o Homem Areia, é uma figura icônica entre os ambulantes da Barra da Tijuca. Ele compartilhou suas preocupações sobre as possíveis mudanças e como elas podem afetar sua vida e a de tantos outros que dependem do comércio nas praias.

“Isso não é bom para todos que trabalham aqui e que vêm curtir. Vai tirar as pessoas da areia, e com certeza ninguém vai querer pagar. A praia sempre foi assim, livre. Para mim, não é uma boa ideia o que eles estão querendo fazer”, afirmou Luís. “Se quiserem botar fiscalização antes da praia, é uma coisa, mas dentro da praia ficaria totalmente difícil para nós, ambulantes, e para quem vem curtir também.”

Consequências econômicas para ambulantes e frequentadores

Luís do Milho explicou que a cobrança de impostos impactaria diretamente o preço dos produtos vendidos na praia. “Se eu não vender meu milho, vou ficar no prejuízo de imposto, posso perder minha barraca e talvez não consiga mais trabalhar. Esse imposto vai tirar nosso dinheiro e as pessoas que vêm curtir não vão receber alimentos mais baratos nas suas mãos na areia. Vai atrapalhar todos em geral, não só a mim, mas também as pessoas que vêm curtir a praia.”

Um futuro incerto para as praias do Rio de Janeiro

A PEC da Privatização das Praias, com a participação de Neymar, levanta questões importantes sobre o acesso público às praias e o sustento de centenas de ambulantes que dependem do comércio local. A proposta enfrenta resistência tanto de trabalhadores quanto de frequentadores, que veem a medida como uma ameaça à tradição e à acessibilidade das praias cariocas.

Com a discussão ainda em andamento, a população aguarda ansiosamente por uma solução que leve em consideração as necessidades de todos os envolvidos, garantindo o equilíbrio entre preservação, acesso público e sustento dos trabalhadores locais.

Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter  Dj Português
 

Por Jornal da República em 06/06/2024
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