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Em uma reviravolta digna de novela, vereador propõe homenagem a Olavo de Carvalho, mas desaparece na hora H.
Em um episódio que mistura comédia e política, a Câmara dos Vereadores viu-se diante de uma proposta no mínimo curiosa: nomear uma escola pública com o nome do famoso terraplanista Olavo de Carvalho. A ideia, oriunda da mente do vereador Rogério Amorim, parecia voar mais alto que pipa em dia de ventania. Contudo, como diz o ditado, "nem tudo que reluz é ouro".
A proposta, que à primeira vista poderia parecer uma jogada de mestre para ganhar os holofotes, rapidamente desceu ladeira abaixo. A Comissão de Educação, com olhos de águia, não demorou a dar um parecer desfavorável, arquivando o projeto antes mesmo que ele pudesse ganhar asas. E como "quem não é visto, não é lembrado", o vereador Amorim fez jus ao ditado ao não aparecer no plenário para defender sua criação.
A ausência do autor na hora crucial foi a cereja do bolo em uma situação já recheada de ironias. Como em um verdadeiro teatro do absurdo, a Câmara dos Vereadores se viu debatendo um projeto sem pai nem mãe presente para defendê-lo. "Em terra de cego, quem tem um olho é rei", mas, aparentemente, o vereador Amorim preferiu manter ambos os olhos fechados, deixando seu projeto à deriva.
A decisão de arquivar o projeto foi recebida com alívio por muitos, que viram na proposta um potencial desvio dos verdadeiros desafios enfrentados pela educação. "De boas intenções, o inferno está cheio", comentou um dos vereadores, aliviado com o desfecho da situação.
No fim das contas, o episódio serviu como um lembrete de que, na política, assim como na vida, "quem não arrisca, não petisca", mas é sempre bom lembrar de comparecer à festa. O vereador Amorim, com sua ausência notada, talvez tenha aprendido que "quem com ferro fere, com ferro será ferido" – ou, neste caso, quem com propostas ausentes fere, com arquivamentos será ferido.
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