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Na última sessão da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, um debate crucial sobre segurança pública foi conduzido pelo promotor de justiça Eduardo Paes, em Jacarepaguá. O foco do encontro foi o Grupo de Trabalho destinado ao estudo e aprimoramento da legislação penal, visando a proteção dos cidadãos e a redução da criminalidade na região.
O promotor Eduardo Paes explicou que o objetivo principal do grupo é identificar lacunas na legislação atual e propor emendas que fortaleçam a eficácia das leis penais. Ele destacou a importância de reverter a tendência histórica de reformas que, muitas vezes, favorecem os criminosos em detrimento da segurança da população.
Durante o debate, Paes enfatizou que a fragilidade das leis contribui significativamente para a alta criminalidade no Rio de Janeiro. Ele ressaltou que a impunidade é um dos principais motivadores da violência, pois os criminosos calculam os riscos e percebem que as penas são brandas e a chance de punição é baixa.
Em relação à atuação do Ministério Público, o promotor mencionou a necessidade de medidas imediatas para combater a impunidade e punir os responsáveis por crimes, especialmente os ligados ao tráfico de drogas, que alimentam grande parte da criminalidade na cidade.
Sobre a falta de confiança da população no sistema de justiça, Paes ressaltou que o grupo de estudos está trabalhando em diversas frentes, incluindo o aumento do investimento na segurança pública e a implementação de medidas para garantir o ressarcimento das vítimas por parte dos criminosos condenados.
Ao concluir o debate, o Dr. Eduardo Paes deixou uma mensagem de esperança para os cariocas, enfatizando que ainda é possível promover mudanças significativas na realidade da segurança pública. Ele reiterou o compromisso do grupo em trabalhar incansavelmente para garantir um ambiente mais seguro e justo para todos.
A iniciativa liderada pelo promotor Eduardo Paes representa um importante passo na busca por soluções eficazes para os desafios enfrentados pela comunidade da Barra da Tijuca em relação à segurança pública.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
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