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Em nota publicada nesta quarta-feira (5), a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) criticou as propostas da direção da estatal apresentadas pelo diretor financeiro Sérgio Caetano Leite para o Planejamento Estratégico.
"Das propostas podemos apreender não apenas o caminho que se pretende seguir, mas também aqueles que foram descartados", destacou o vice-presidente da Aepet, Felipe Coutinho.
Na visão da associação, as propostas revelaram que não se pretende ampliar o parque de refino ou recuperar as refinarias privatizadas - RLAM (BA), REMAN (AM) e LUBNOR (CE).
"Além disso, o 'foco em produtos de alta qualidade e de baixo carbono' e o 'uso de matérias primas renováveis e desenvolvimento de produtos sustentáveis' no refino, está em contradição com 'os ganhos de eficiência' e o objetivo de 'estar entre os melhores refinadores do mundo', já que os custos da produção do BioQAv e do Diesel Renovável, a partir de óleos vegetais e gorduras animais, são muito maiores que os custos da produção dos seus congêneres, QAv e Diesel, de origem fóssil", acrescentou Coutinho.
O engenheiro químico também criticou o fato de que a Petrobrás pretende priorizar "o alinhamento com os pares", inclusive alinhando os investimentos ao nível dos pares e privilegiando parcerias.
"Fica claro que não se pretende aumentar significativamente os investimentos, com políticas de conteúdo nacional. O alinhamento com os pares sugere a submissão da direção da Petrobrás aos interesses e prioridades das petrolíferas estrangeiras", afirmou. "As opiniões e a atuação histórica do senador Jean Paul Prates (PT-RN) são contraditórias e incompatíveis com as políticas defendidas pela Aepet."
De acordo com o vice-presidente da Aepet, o foco da Petrobrás deveria ser:
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