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A eleição da Mesa Diretora da Alerj, ocorrida ontem (3/2), segue repercutindo nos bastidores da política fluminense como um evento histórico e repleto de simbolismos. A unanimidade em torno do nome de Rodrigo Bacellar, escolhido por todos os 70 deputados da Casa — sabe-se lá a que preço —, já sinaliza um cenário antecipado para 2026. Durante a votação, diversos parlamentares fizeram questão de mencionar Bacellar como um nome viável para a sucessão ao governo do Estado, trazendo à tona discussões sobre a sua influência e os arranjos políticos que podem se desenrolar nos próximos anos.
Mas não foi só isso que marcou a eleição. Em um Parlamento majoritariamente masculino, a nova composição da Mesa Diretora traz um fato inédito: a presença de cinco mulheres, um avanço significativo na disputa por maior representatividade feminina no Legislativo. Além disso, pela primeira vez na história da Alerj, a sessão que elegeu o presidente foi conduzida por uma mulher: a deputada Tia Ju (Republicanos), segunda vice-presidente da Casa e atual procuradora da Mulher.
Esse momento simboliza uma conquista que já vinha sendo discutida há tempos nos corredores do Palácio Tiradentes — o aumento da participação feminina tanto no plenário quanto nas comissões e nos espaços de poder da Alerj. Com a nova configuração, a expectativa é de que essa presença não se limite apenas ao número de cadeiras ocupadas, mas se traduza em mais protagonismo e decisões estratégicas dentro do Parlamento fluminense.
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