Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Em reunião do diretório nacional do PT realizada nesta quarta-feira (13), a executiva do partido aprovou o nome de Geraldo Alckmin (PSB) como pré-candidato à vice-Presidência da República na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-governador paulista havia sido indicado pelo PSB na última sexta-feira (8).
Mais de 90 membros do diretório nacional petista estiveram presentes na sessão virtual a portas fechadas e avaliaram a carta de indicação assinada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. O nome de Alckmin foi aprovado por 68 a 14 entre os petistas. Lula não participou porque retornava de Brasília a São Paulo.
Prevista inicialmente para o fim de abril, a cerimônia de lançamento da chapa Lula-Alckmin à Presidência da República foi adiada para 7 de maio.
Mais cedo, no mesmo encontro, a cúpula da legenda aprovou a formação de uma federação com o PCdoB e o PV. Dessa forma, os partidos irão atuar de forma unificada e permanente durante as eleições e no exercício da legislatura.
Na ocasião da oferta de seu nome para o PT, Alckmin declarou que desejada “somar esforços para a reconstrução do nosso país”, e afirmou que o governo Bolsonaro “atenta contra a democracia e as instituições.”
Além da confirmação da federação e da chapa Lula-Alckmin, o PT também deverá avaliar a proposta de uma coligação com o PSB. Os partidos trabalhavam inicialmente com a ideia de formar uma federação, mas as negociações não avançaram.
Aliança entre antigos rivais
As conversas entre Lula e Alckmin para a composição da chapa eleitoral ocorrem há meses, e envolveram a saída do ex-governador paulista do PSDB, partido onde ficou por 33 anos.
Em 2006, ambos foram adversários na disputa à Presidência da República, quando trocaram uma série de acusações ao longo da campanha eleitoral. Naquela eleição, Lula ganhou de Alckmin no segundo turno com 60% dos votos válidos e seguiu para o seu segundo mandato.
No evento que marcou a indicação oficial de Alckmin a vice de Lula, o petista afirmou que uma aliança com o ex-governador e o PSB teria demonstrado “que é plenamente possível duas forças com projetos diferentes e princípios iguais se juntar na hora de interesse do povo brasileiro”.
Já Alckmin declarou: “Não é hora de egoísmo, é hora de generosidade, grandeza politica, desprendimento e união. Politica não é uma arte solitária. A força da política é centrípeta, e vamos somar esforços para a reconstrução do nosso país”.
Ao se referir à disputa eleitoral, o ex-governador paulista criticou a atual gestão de Jair Bolsonaro (PL) como “um governo que atenta contra a democracia e as instituições”.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!