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O alto comando do PT e alguns dos principais líderes da legenda passaram a manhã desta terça-feira (10) empenhados em rechaçar a associação da sigla com os ataques do Hamas contra Israel, que deflagraram a escalada do conflito no último fim de semana.
O estopim da crise foi um manifesto, datado de 2021, no qual diversos integrantes da legenda e de outros setores da esquerda se posicionaram contra a classificação do Hamas como organização terrorista.
O documento, que passou a circular nas redes sociais, marcava posição contra a proposta feita à época pela ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel.
Uma versão do documento, disseminada nesta terça-feira, citava apenas deputados petistas que endossaram o texto, entre eles os hoje ministros de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secom, Paulo Pimenta, e o líder da legenda, Zeca Dirceu.
Outra versão contemplava dezenas de políticos de esquerda, acadêmicos e entidades. Entre os políticos, havia também diversos parlamentares do PSOL e do PCdoB.
O texto, intitulado “Resistência não é terrorismo!” condena a classificação do Hamas como terrorista. “A resistência é um legítimo direito dos palestinos contra a ocupação e as reiteradas violações dos direitos humanos, bem como os crimes de guerra”, afirma o documento.
Pela manhã, gabinetes de petistas citados foram inclusive mobilizados, para recuperar o manifesto, verificar a veracidade e conferir as condições em que o texto foi assinado.
Via CNN
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