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Nesta quinta-feira (24/2), no Kremlin, sede do governo russo, Putin recebeu empresários e afirmou que a Rússia ainda faz “parte de uma economia global”. O presidente argumentou que “foi obrigado” a tomar a medida de ataque e que “não tinha como agir diferente”.
Putin reforçou que tentativas anteriores de Moscou para resolver a situação da segurança na região eram sempre ignoradas.
O chefe da delegação da União Europeia no Brasil, Ignácio Ibañez, ao comentar a escalada dos ataques russos à Ucrânia, adiantou que os líderes dos conselhos europeus vão se reunir, às 16h do horário de Brasília, para avaliar a situação dos ataques e, após o encontro, podem anunciar novo pacote de sanções mais incisivas à Rússia.
As sanções
Antes da invasão ao território ucraniano, países como Estados Unidos, França, Alemanha, Austrália, Japão e Reino Unido já haviam determinado restrições.
A União Europeia aprovou uma série de sanções à Rússia, na tentativa de conter um conflito armado com a Ucrânia e arrefecer a tensão no Leste Europeu.
Entre as medidas anunciadas, constam a proibição de viagens de políticos russos pelo bloco e o congelamento de seus bens. Além disso, a atuação da Rússia no mercado financeiro internacional foi cerceada, com imposições contra bancos, por exemplo.
Os ataques
A invasão russa ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som alertou a população sobre um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.
Na Ucrânia, há registros de ataques vindos da Bielorrússia e Crimeia, região anexada pela Rússia. Militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia.
Putin alertou para que nenhum outro país interfira na ofensiva russa na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”.Na manhã desta quinta, uma segunda onda de mísseis teria atingido a Ucrânia. O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques. (Do Metrópoles)
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