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DA REDAÇÃO - O estado de saúde de Jair Bolsonaro, internado nesta quarta-feira (14) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e posteriormente transferido para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, em decorrência de uma obstrução intestinal, é considerado "grave" e requer "muitos cuidados", de acordo com três políticos com trânsito no Palácio do Planalto. A informação é do site O Antagonista.
“Se não fosse grave, gravíssimo, não precisaria transferi-lo às pressas para São Paulo. É preocupante”, disse um dos vice-líderes do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Um senador que conversou com Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) diz que o filho mais velho de Bolsonaro já admite que a situação é delicada. "Os médicos tentaram tranquilizar o entorno do presidente, mas é claro que uma situação dessas, assim de emergência, preocupa", disse o aliado.
Segundo informações obtidas pelo site oBastidor, a obstrução intestinal identificada nos exames preliminares é grave e requer cuidados extremos, de acordo com duas fontes a par do diagnóstico. O cirurgião Antônio Luiz de Macedo, que viajou a Brasília para avaliar a condição de Bolsonaro, recomendou a transferência urgente para São Paulo após concordar com o diagnóstico inicial de seus colegas.
Macedo acompanha o presidente desde a facada na campanha de 2018. Já o operou três vezes. Ele e os demais médicos dão como certa uma cirurgia de emergência; novos exames serão feitos para determinar o escopo da intervenção. Trata-se de uma cirurgia de alta complexidade. Macedo é considerado um dos melhores profissionais do país.
O quadro relatado pelas duas fontes ao site oBastidor é mais sério do que as notas oficiais e algumas das informações reservadas de assessores presidenciais sugerem até agora (16h de quarta). Não se trata de um problema menor ou "tranquilo", como definiu uma pessoa próxima ao presidente.
Saindo da direita para a esquerda, segundo informações apuradas pelo site Revista Fórum dão conta de que, no HFA, Bolsonaro foi submetido a um procedimento com sonda nasogástrica em que foram retirados cerca de 1kg de conteúdo fecal. Isso porque a obstrução intestinal é um bloqueio total do cólon (intestino grosso) que impede a passagem do material fecal circulante daquela região.
O acúmulo de material fecal no intestino pode provocar sintomas como desconforto, dor, cólicas e soluços, sinais que Bolsonaro já vem apresentando há mais de uma semana.
Ao todo, Bolsonaro já passou por 7 procedimentos cirúrgicos na região do abdômen desde o episódio da facada, na campanha eleitoral de 2018.
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