Quarenta anos em quatro temporadas, como o Flamengo se tornou a maior potência das Américas

Quarenta anos em quatro temporadas, como o Flamengo se tornou a maior potência das Américas

“Se arrumarem o Flamengo, acabou o futebol brasileiro”. Essas palavras quase proféticas foram ditas por Alexandre Kalil, a época presidente do Atlético-MG.

O ano era 2014 e o rubro-negro dava seus primeiros passos em direção a reestruturação financeira, desde então o clube transformou-se do mais endividado do Brasil a um dos mais ricos da América.

Apesar do ótimo desempenho financeiro, o clube colecionava insucessos dentro do campo. Salários em dia, jogadores bem remunerados e estrutura de nível europeu, o que faltava para a profecia de Kalil se cumprir? 

A resposta chegou em 2019 quando o clube finalmente decidiu dar uma cara ao futebol. O dirigente que derá ao Flamengo seu último grande título volta ao comando do futebol, Marcos Braz inicia em janeiro de 2019 o ciclo mais vitorioso do clube.

O dirigente é cria da casa, conhece como poucos cada canto do clube. Com sua experiência o dirigente deu início a um dos maiores times da história do Flamengo, que após 38 anos conquistaram a América mais uma vez.

O Flamengo em quatro temporadas conquistou além da Libertadores, dois Brasileiros,  três campeonatos cariocas, e três recopas, sendo duas brasileiras e uma sulamericana. Faltou o mundial, mas o time da Gávea teve pela frente um dos maiores times da história, o poderoso Liverpool de Klopp.

O clube vai disputar a terceira final de Libertadores em quatro anos, nem o mais otimista dos adeptos imaginaria tamanho sucesso. A frase "Craque, o Flamengo faz em casa" nunca fez tanto sentido, pois foram os "crias" da Gávea que fizeram, do clube mais endividado do Brasil o mais forte das Américas.

 

Por Jornal da República em 09/09/2022
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