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A saúde suplementar oferece cobertura a cerca de 25% da população no Brasil. Em diferentes graus de desembolso, essa parcela da população busca acesso em um sistema de saúde adicional ao público. Dada à preocupação, aflorada pela pandemia, com o tratamento de eventuais agravos de saúde por parte do brasileiro, é crível supor que parte significativa dos outros 75%, se pudessem, também teriam esse sistema alternativo como possibilidade. E, certamente, quem já o tem, faz o máximo para não o perder.
Mas como escolhemos o plano de saúde? Quais critérios elegemos na hora de fechar o contrato? O que é determinante pela escolha do A e não do B? Rede credenciada e área de abrangência seguramente são critérios de escolha; alguns perguntam sobre procedimentos incluídos; outros se atentam ao valor do reembolso oferecido; parte fecha por indicação do corretor de confiança. Mas me arrisco a dizer que o que mais se leva em consideração na hora da escolha, independente da modalidade contratada, é o preço da mensalidade a ser paga. E isso é algo razoável. Contratar um serviço que se julga essencial faz com que as pessoas responsáveis procurem, antes de tudo, ter a certeza de que conseguirão arcar com o pagamento daquele boleto. No entanto, preço não é valor...
Visando a dar um norte a quem deseja contratar um plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde desenvolveu um Índice de Desempenho da Saúde Suplementar que, de modo objetivo, é uma nota que o plano recebe e que avalia os serviços oferecidos, o atendimento prestado e a forma pela qual ele é gerido. Quatro dimensões, com diferentes pesos na nota final, são levadas em consideração: qualidade em atenção à saúde; garantia de acesso; sustentabilidade no mercado; e gestão de processos e regulação. Ao cabo, após a análise dos dados, se faz uma conta e se chega à nota. E, a partir desta matemática, a empresa que oferece o plano é ranqueada.
Naturalmente este índice não é perfeito e nem definitivo. Mas seguramente é uma bússola de qualidade, algo que certamente interessa a quem busca para si e para os seus um serviço de saúde. Pesquisando no site da ANS você pode encontrar, em adição aos critérios que você julga importantes na hora da escolha, qual é a posição do seu eleito no ranking de Desempenho da Saúde Suplementar. E talvez, deste modo, você consiga achar, na interseção entre preço e qualidade, aquele de melhor Valor.
Dr. Marcus Dias, ortopedista e diretor do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói.