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O Deputado Federal Marcelo Queiroz (PP-RJ) ganhou aval do senador Ciro Nogueira.
“Trabalho é o que temos para oferecer”, essas foram as palavras do Senador Ciro Nogueira (PP-PI), Presidente Nacional do agora PROGRESSISTAS.
Agora Marcelo Queiroz, tem campo aberto para viabilizar a disputa a Prefeitura do Rio de Janeiro, que buscou espaço após o líder do PP na Câmara, Dr. Luizinho, sinalizando ter desistido da candidatura, que foi estimulada pelo governador Cláudio Castro (PL).
O deputado federal Marcelo Queiroz (PP-RJ) durante o lançamento da publicação "PIB da economia da cultura e das indústrias criativas" do Itaú Cultural, em São Paulo - Bruno Poletti - 11.abr.2023/Divulgação
O deputado tem argumentado internamente será importante o PP ter um nome próprio para a disputa. Ele foi o mais votado da sigla na capital na eleição do ano passado para a Câmara.
Queiroz foi secretário municipal no segundo mandato de Eduardo Paes (PSD) na prefeitura, bem como do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Entre 2019 e 2022 ele também comandou a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do governo do Estado Rio de Janeiro, durante as gestões de Wilson Witzel e Cláudio Castro (PL-RJ). Na Câmara dos Deputados assumiu como Presidente da Comissão de Cultura, Membro titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Membro suplente da Comissão de Finanças e Tributação, Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Doação de Órgãos e Tecidos.
QUEIROZ X RAMAGEM
A equipe do governador prefere ter Queiroz como vice do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o nome de seu campo político para a disputa.
E apesar dos políticos reclamarem ser ruim apoiar um candidato que quase ninguém tem acesso imediato e irrestrito como Ramagem, o Governador, que parece não confiar na sua equipe e achar, que precisa do Bolsonaro para disputar o Senado em 2026, disse em tom de ameaça "que quem não entrasse no barco de Ramagem perderia as cargas que tem no governo do Rio. Beleza" conforme informou Lauro Jardim em sua coluna.
Porém, esqueceram de combinar isso com o Presidente da Câmara de Deputados Arthur Lira e o Presidente do PP Ciro Nogueira, que mostram não ter confiança política e aproximação com Ramagem, que é marinheiro de primeira viagem no Congresso Nacional e apadrinhado por um ex-presidente sem chances de voltar ao poder, pois está inelegível, e assim sinalizam que preferem alguém com mais raiz e experiência política no Rio que é o caso de Marcelo Queiroz, que veio para o PP apadrinhado pela maior lenda da legenda o falecido, porém sempre aclamado ex-Governador, ex-Ministro da Fazenda e Senador Francisco Dornelles.
Ademais segundo Progressistas, o carioca Marcelo Queiroz, é muito mais carismático e mesmo sem apoio da máquina de Bolsonaro, teve quase o dobro de votos do Delegado no Rio, e conforme mostram as últimas pesquisas, para ter disputa com Paes teria que ser ao contrário, com Ramagem na vice e o Marcelo Queiroz na cabeça da chapa, para a direita ir para o segundo turno forte e Paes não levar no primeiro turno, já que este deverá ter o apoio do Presidente Lula, que está mais bem avaliado que Castro nas pesquisas.
Ambos pré-candidatos (Queiroz e Ramagem), porém, tem uma vantagem sobre Paes, nunca foram expostos por corrupção, que é um dos fatores que pode decidir o voto no segundo turno.
Fato é que agora, independente de Castro apoiar ou não, Queiroz dispõe de espaço para uma oposição a Paes com bandeira mais municipal e menos polarizada no contexto nacional de Bolsonaro e Lula, o que pode lhe dar uma grande vantagem, há quem diga que até petistas (PT) e bolsonaristas (PL) são simpáticos a candidatura de Marcelo Queiroz, se assim puderem, visto que o mesmo não entrou na polarização Bolsonaro x Lula da última campanha, adotando discursos que agrada a todos os lados como apoio aos Pets e transplantados.
Outrossim, o sonho de Claudio Castro ir para o Senado com apoio de Bolsonaro, porém, pode impedir que a união aconteça, exceto caso dos Presidentes Nacional das duas legendas passem por cima de Bolsonaro e façam acordos em Brasília em prol de uma busca de vitória no Rio de Janeiro. Rodrigo Amorim e Otoni de Paula, ambos competitivos, ainda engrossam o caldo da divisão dos pré-candidatos ligados a bandeira de Bolsonarista que não apoiam Ramagem, e ambos são da base de apoio de Castro na Alerj e Câmara.
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Fotos e Fontes: Redes Sociais, @dialogosemrodeios, Uol, O Globo
Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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