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'Fim de uma era'
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) comemorou com fervor a decisão do governo federal, por meio da Petrobras, de acabar com a paridade internacional de preços do petróleo. A promessa de campanha do então candidato presidencial, Lula, foi cumprida nesta terça-feira, 16.
Impacto imediato
O efeito no preço dos combustíveis e do gás de cozinha vai ser automático e já nesta quarta-feira, 17, anunciou a Petrobras: redução de R$ 0,40 na gasolina; R$ 0,44, no diesel; e R$ 8,97 na botija de gás nas distribuidoras. Daqui pra frente, os reajustes serão feitos sem uma periodicidade definida, disse o presidente da estatal, Jean Paul Prates.
Herança
A direção da FUP fez questão de lembrar que o "pesadelo" - iniciado há quase 7 anos no governo de Michel Temer (MDB) - chegou ao fim e, que neste período, o saldo negativo colaborou para inflacionar os preços da botija de gás, por exemplo, que aumentaram em 223,8% nas refinarias.
'Cenário propício'
O economista Newton Marques ressaltou que a medida do governo se mostra um passo muito importante na redução das expectativas inflacionárias com impacto positivo no orçamento das famílias. "E um ambiente apropriado para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros e a economia poder retomar seu crescimento", disse à Coluna.
Fio do novelo
No mesmo dia em que o governo anuncia o fim da paridade internacional nos preços do petróleo, a Câmara dos Deputados também faz a sua parte e agenda para o próximo dia 24 a votação, em plenário, do Projeto de Lei Complementar 93/23, que trata-se do novo arcabouço fiscal. Após aparadas as arestas dentro do projeto, a casa fez um acordo com os líderes para se aprovar a urgência da tramitação da proposta, em votação amanhã.
Controle
Em seu relatório, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) destaca o retorno do contigenciamento obrigatório das despesas e, se o governo descumprir as metas fiscais, mas adotar medidas de ajuste, não sofrerá sanções. O novo arcabouço também será chamado de "Regime Fiscal Sustentável" e não mais teto de gastos.
Na berlinda
Num depoimento que durou cerca de quatro horas na Polícia Federal, o ex-presidente Bolsonaro negou qualquer prática de corrupção e falsificação nos cartões de vacina seu e de sua filha menor de idade e disse desconhecer qualquer ação nesse sentido por parte de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Também negou qualquer conivência com a tentativa de golpe de estado no país.
CPI das invasões
A presidência e a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do MST ficou sob o comando de dois bolsonaristas: os deputados federais Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Ricardo Salles (PL-SP), respectivamente. A investigação vai mirar nas invasões de terras patrocinadas pelo Movimento Sem Terra.
Segurança
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) lança, na noite desta quarta-feira, 17, em Brasília,o livro "Adepol do Brasil - Memorias e Lutas" com a presença de autoridades da segurança pública do país e representantes do Ministério da Justiça. Com tiragem de mil exemplares,o livro terá sua primeira edição gratuita.
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