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Domingo foi dia de decisão em Wimbledon, na grama sagrada, um confronto de gerações. De um lado, o "rei da grama", tetracampeão de forma consecutiva na grama, local onde o Sérvio não conjugava o verbo perder havia mais de uma década, quando o britânico Murray fez história e após 7 décadas deixou o título "em casa".
Do outro, o "azarão", apesar de ser o número 1 do mundo, não tinha nenhum favoritismo. Além da grama ser o reino de Djokovic, no último confronto o jovem tenista perdeu após sentir cãibras geradas pela "tensão" do confronto e sem condições de lutar.
O início arrasador do sérvio e o jogo atabalhoado quase infantil de Alcaraz se apresentavam como o prelúdio de mais uma vitória de "Djoko". Porém quis o destino que a tensão que deu o premiou na França, o arruinaria em Londres.
Após vencer facilmente o primeiro, o jogo se encaminhava para uma vitória, mas no segundo set, o espanhol forçou seu jogo e conseguiu ir para um tie-break, com leve vantagem para Alcaraz. Djokovic sentiu o momento e decidiu esfriar o jogo, mas o árbitro logo percebeu a "malandragem" e corretamente advertiu ele.
Lembram aquele jogo quase infantil do jovem espanhol? Foi a vez do sérvio do alto de seus 36 anos, se descontrolar e ali perder o jogo.
O feito de Alcaraz nesse domingo é gigante, não por ser um Grand Slam, pois ele tem U.S open no currículo e também não é por se tratar do torneio mais tradicional, mas por vencer um dos maiores. Federer já se aposentou, Nadal está próximo à aposentadoria e Djokovic também não jogará por muito mais tempo. O sentimento foi de uma passagem de coroa e o espanhol tem tudo para mante-lá em sua cabeça por muito tempo.
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